A pandemia, nos anos de 2020 e 2021 gerou muita incerteza, onde não sabíamos quando tudo passaria e os casamentos poderiam voltar a acontecer normalmente.

Eram muitas as especulações e nada de respostas certeiras.

No artigo Casamento: o que não pode faltar na sua checklist falamos também sobre a importância de estar sempre ciente dos procedimentos, protocolos e decretos no caso de festas ou eventos, além dos cuidados com contratos e prestação de serviços para garantir duplamente a segurança: a dos convidados e a da sua comemoração, solenidade ou cerimônia.

No mesmo artigo mencionamos o que é importante que seja analisado e não pode ser esquecido para a realização de uma festa de casamento, e a música é um dos itens principais do checklist. Assim como muitos outros tópicos essenciais, o cuidado com a sonorização e com as músicas é fundamental.

Com planejamento e organização você poderá vivenciar os momentos com tranquilidade, sem passar pela rotina de estresse comum a muitos casais.

Portanto, não deixe para última hora a definição da trilha sonora, das músicas e contratação dos músicos que darão ainda mais charme ao tão esperado dia do casamento.

Para quem ainda tem dúvidas de como realizar a cerimônia ou festa, confira o artigo Casamentos: 5 tendências na pós-pandemia ou “novo normal” sobre as atuais ideias existentes.

Agora vamos às músicas!

Lista de músicas para festa de casamento

A música está muito presente nas nossas vidas. Não é raro lembrar de uma ocasião ao ouvir determinada música, e com certeza a escolha certa marcará de forma inesquecível o dia mágico do seu casamento.

Sendo uma cerimônia tradicional ou não, é importante analisar e pensar em todos os momentos que terão músicas, desde a entrada dos noivos até a ocasião da comemoração, da festa, entre outros.

Haverá música para entrar na festa de casamento, música para tocar na festa de casamento, música para fazer os convidados dançarem, enfim, são diversas as variações e possibilidades. Por isso recomendamos parar e pensar nisso com bastante calma.

Aqui o intuito não é oferecer uma lista de músicas prontas para sua festa, mas auxiliar a pensar no que é importante, no que gostam e acreditam que vai funcionar para marcar seu casamento.

Músicas para cerimônia

A cerimônia de um casamento pode ser realizada em igrejas, salões ou ainda ambientes externos. Mas, normalmente a música está presente em todas elas. Há casais que preferem seguir com as músicas tradicionais, outros escolhem uma forma mais personalizada, como uma canção de um filme ou outra que gostem muito.

A sugestão é pensar numa canção para a entrada do noivo e uma para o cortejo dos padrinhos. Para um dos momentos mais importantes, a entrada da noiva, duas obras são bem tradicionais: a Marcha Nupcial (Mendelsohn) e a Marcha Nupcial (Richard Wagner).

São clássicas, mas nunca perdem a beleza. Também a noiva pode optar por outra canção que lhe agrade. É indicado que seja uma música de melodia suave para combinar com o momento.

Se for o caso de ter aia ou pajem para levar as alianças, deve-se pensar também numa música para a entrada das crianças.

Para a troca das alianças uma canção é bastante utilizada: Ave Maria (Bach e Gounod), ao som de violino ou piano. A versão da Maria Callas também é linda e muito recomendada.

Para aquele momento em que noivos e convidados deixam a igreja ou salão, uma canção linda e bastante indicada também é Com Te Partiró. Tanto a versão de Francesco Sartori e Lucio Quarantotto ou na voz de Andréa Bocelli são garantias de momentos de emoção.

Porém, é sempre importante lembrar que você faz a trilha sonora, de acordo com a sua preferência.

Parece muita coisa para decidir?

Não se preocupe, vocês podem definir isso juntamente com os músicos contratados. São profissionais com grande experiência que podem indicar a trilha sonora ideal para a sua ideia de casamento.

Músicos para cerimônia de casamento

Aliás, músicos são profissionais que constantemente fazem apresentações em diferentes eventos, precisam ser agendados com antecedência. Portanto, essa é uma decisão importante, não deixe para os últimos detalhes.

Conhecer o trabalho dos músicos e fazer a contratação logo é item fundamental para que a organização fique perfeita.

Para o momento da celebração ou cerimônia são várias opções de formações de músicos e instrumentos como: quarteto de cordas; piano, violino e violoncelo; grupo coral; piano e canto lírico ou popular; voz e violão; piano e voz.

Todas os formatos deixarão sua cerimônia com aquele detalhe de beleza, arte e emoção.

Músicos trabalham com diferentes arranjos, executam desde obras clássicas até o rock, pop, mpb, entre outras, e isso pode ser conversado diretamente com eles, e assim juntos, buscar a definição das músicas.

Por suas experiências, os músicos podem indicar quais canções são mais adequadas.

Recepção

Outro grande momento do casamento é a recepção, quando os noivos chegam ao local da festa e recebem os cumprimentos dos familiares, amigos e convidados, seguido por fotografias e jantar/almoço.

As escolhas para o local de uma recepção podem variar de acordo com o gosto dos noivos, como um salão ou lugar ao ar livre, em meio à natureza.

É sempre bom lembrar e pensar na estação em que será realizado o casamento e ter um plano B para o caso de chuva, se for em ambiente externo.

Para esse período antes da festa propriamente também é interessante ter música para manter as pessoas alegres, entusiasmadas. Afinal é um casamento, e merece que seja um dia memorável, cheio de emoções.

Também é indicada a formação de músicos e instrumentos variados como acústico voz e violão, ou voz e piano. Um quarteto de cordas também fica perfeito para recepcionar a todos.

Imagine-se chegar ao local do evento e ser recebido (a) com música e profissionais de alta performance.

Música para entrar na festa de casamento

Essa é uma escolha bem pessoal, deve ser definida entre o casal.

Assim como a canção para a entrada da cerimônia, é preciso pensar com cuidado naquela música que ficará eternizada como a chegada dos noivos.

Pode ser uma tradicional, como também aquela que seja marcante para ambos. É uma das prioridades.

Uma indicação para esse momento é Hallelujah, de Leonard Cohen, mas fica a critério dos noivos a escolha da canção.

Música para tocar na festa de casamento

Entre os momentos mais importantes do casamento está a festa, que não pode faltar diversão. A playlist de uma festa não pode ser decidida de um dia para o outro.

Também não podem esquecer que deve ser variada, com vários estilos, para agradar a todos os gostos, desde as crianças até os adultos.

Uma festa com variação de gêneros e cantores, com certeza deixará o ambiente mais animado, descontraído. Os convidados irão interagir e aproveitar muito, e esse será um fator determinante para que a festa seja um sucesso e marcante.

São várias as possibilidades: DJ, show com voz e violão, banda. É necessário garantir que tenha músicas diversificadas, repertório nacional e internacional.

Sucessos do samba e sertanejo também agradam ao público, assim como músicas características do lugar, por exemplo, no caso do Rio Grande do Sul, músicas tradicionalistas.

É interessante intercalar os gêneros musicais para que ninguém fique parado enquanto a festa acontece. Há músicas que fazem sucesso sempre, lembre-se dessas.

Não esqueçam de combinar com os profissionais que farão os convidados dançarem.

Outro detalhe importantíssimo é a dança dos noivos. Normalmente é o casal que abre a festa, apresentando uma primeira dança, seja uma clássica valsa ou alguma outra canção significativa (tema de um filme, música do primeiro encontro).

Também pode ocorrer de um dos noivos dançar para o outro, ou ainda muito realizada atualmente a famosa batalha de coreografias.

Muitas vezes até os padrinhos participam. Se for esse o caso, não esqueçam que ensaios serão relevantes para uma apresentação bonita e divertida.

Sonorização e iluminação

Ainda em relação às músicas e festa, não esqueçam que a sonorização e iluminação são detalhes importantes, que podem fazer toda a diferença no ambiente e momento.

É preciso ter atenção para evitar ruídos desnecessários que poderão interferir, e cuidado com a iluminação para deixar o ambiente ainda mais charmoso e aconchegante.

É com esses profissionais que você decidirá se terá palco, projeção de teça, como será a pista de dança, se terão efeitos luminosos.

Para qualquer um dos serviços que seja contratado tire todas as dúvidas, converse, explique o que deseja e escute a opinião dos profissionais que podem ajudar em muito nas decisões.

E a lista de sugestões completa de Músicas para Casamentos?

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Até a próxima

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Carla Saueressig da Silva

Carla Saueressig da Silva nasceu em Novo Hamburgo, em 1979. É coralista desde a infância e sempre esteve envolvida em atividades musicais. 

Começou a estudar música na pré-adolescência, fazendo aulas de flauta doce. No mesmo período, foi aluna de teclado nos Canarinhos de Novo Hamburgo, onde fez também dois cursos intensivos de férias de técnica vocal, o que lhe possibilitou prestar assessoria de preparação vocal em um dos coros do seu pai e em grupos vocais da IECLB. Posteriormente, foi aluna de teclado e piano na Escola de Música Sol e Cia, em Novo Hamburgo. Tornou-se professora particular de teclado aos catorze anos. Cantou em vários corais da região. Ao longo de sua trajetória como coralista, teve diferentes preparadores vocais e participou de oficinas de técnica vocal. 

Executou a música em casamentos e outros eventos, sozinha e com parceiros musicais. Tem experiência em assessoria particular de canto. Atuou como musicista e coordenadora de grupos de canto em paróquias da IECLB durante muitos anos. 

É formada Bacharela em Teologia pela Faculdades EST (2007), em São Leopoldo, e atualmente está cursando Licenciatura em Música pelo Centro Universitário Claretiano.

Desde 2016, integra o coral Madrigal Presto, que tem João Paulo Sefrin como regente e Lucia Passos como preparadora vocal.

Sara Fleck Ramos

Sara Fleck Ramos, 21 anos, é natural de Novo Hamburgo e iniciou seus estudos de piano aos 12. Graduanda do Bacharelado em Piano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na classe do professor Dr. André Loss e integrante da Orquestra do Instituto de Artes da UFRGS. Durante três anos, estudou piano no Curso de Extensão em Música da UFRGS. Foi aluna do Instituto Sonarte Canela, onde estudou Música de Câmara e Prática de Orquestra, também fazendo o trabalho de monitoria do curso de piano. Atua como professora de piano na Presto- Produções e Promoções Artísticas e faz apresentações como musicista convidada em orquestras e grupos de câmara.

Daniel Castilhos

Formado no Curso de Graduação em Música: Licenciatura – Universidade Estadual do Rio Grande do Sul – UERGS.  Pós-graduando em Música pela UERGS. Professor de música no Clube do Professor Gaúcho e no Centro Cultural 25 de Julho, ambos em Porto Alegre/RS.

Professor de Música da Rede Municipal de Ensino de Campo Bom/RS. Tem participado como solista convidado em Orquestras como Orquestra de Câmara Fundarte, Orquestra de Câmara ULBRA, Orquestra Sphaera Mundi e Orquestra Sinfônica Villa-Lobos/SP.

Desenvolve trabalhos de música de câmara, com diversas formações instrumentais e integra o Quinteto Persch desde o início do grupo

Luyra Dutra

Luyra Dutra natural de Juiz de fora/MG é bacharel em violoncelo pela Universidade Federal de Minas Gerais.Durante a graduação participou como bolsista de diversos projetos de extensão voltados para o ensino além de ter sido estagiária do Centro de Musicalização Integrada da UFMG, como professora de violoncelo e musicalização infantil. Atualmente é professora na Presto Produções em São Leopoldo, Nova Estação Escola de artistas em Porto Alegre e na Orquestra Jovem de Gramado. Atua como violoncelista na Camerata Presto, na Orquestra Sinfônica de Gramado e participa de outros grupos pelo Rio Grande do Sul como convidada.

Franceli zimmer

Franceli Zimmer é Fonoaudióloga, Especialista em Voz, Professora de Técnica Vocal, Cantora, Regente Coral e Pós graduanda em Música com ênfase em Educação Musical. Estudou canto Lírico e Popular com renomados professores de quem recebeu aporte técnico para atuar profissionalmente.

Realizou masterclass de canto com Carla Maffioletti, Eiko Senda, Monica Wagabi, Cintia De Los Santos, Ricardo Barp, entre outros. Realizou cursos de regência coral com Mara Campos, Márcio Buzatto, Eduardo Fernandes, Linus Lerner, Pablo Trindad  Fez cursos e workshops na área do teatro com Zica Stockmanns, Camilo de Lélis, Raulino Prezzi, Raul Voges. Atuou como Preparadora Vocal em várias montagens teatrais como do Grupo Miseri Coloni, de Caxias do Sul -RS e Cia Acto de Garibaldi- RS.

Atualmente é Regente e presta Assessoria Fonoaudiológica ao Coro da Aabb de Garibaldi-RS, ao Coro Infantil, Juvenil e Adulto de Veranópolis-RS. Presta Assessoria Fonoaudiológica e faz a Preparação Vocal  do Coro Misto Piá, do Coro Masculino Stadtplatz e do Vocal Sem Batuta.

Atualmente faz a preparação vocal, atende clinicamente no seu consultório e acompanha a carreira de vários cantores, atores, e outros profissionais da voz falada e cantada.

Aprimora seu conhecimento acerca do Canto (técnica vocal) e Voz (saúde vocal) e Regência coral participando de congressos, seminários e oficinas sobre o assunto, e  estudando Canto há anos com a renomada professora Lúcia Passos em São Leopoldo- RS.

Deborah Finocchiaro

Deborah Finocchiaro estreou no teatro em 1985. Bacharel em Interpretação Teatral na Faculdade de Artes Cênicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1992), já participou de centenas de trabalhos como atriz no teatro, cinema e televisão. É também diretora, locutora, produtora, apresentadora, roteirista e ministrante. Ao longo de sua carreira, recebeu 33 prêmios, entre eles 9 de Melhor Espetáculo, 18 de Melhor Atriz, 1 de Melhor Direção, 1 de Melhor Texto Adaptado, 1 de Melhor Roteiro e 3 como Melhor Artista de Teatro. 

 

Em 1993 criou a Companhia de Solos & Bem Acompanhados, que tem em seu repertório, entre outros, os espetáculos “Pois é Vizinha…”, direção Deborah Finocchiaro (1993), “Sobre Anjos & Grilos – O Universo de Mario Quintana”, direção Deborah Finocchiaro e Jessé Oliveira (2006 – além do espetáculo contém CD, lançado em 2015 e DVD, lançado em 2017), “GPS GAZA”, orientação Camila Bauer (2014); “Caio do Céu”, a partir da obra de Caio Fernando Abreu, direção Luís Artur Nunes (2017) e “Diário Secreto de Uma Secretária Bilingue”, direção de Vinícius Piedade e Deborah Finocchiaro (2019). Os projetos e “Histórias de Um Canto – Memórias de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul” (que consiste em um espetáculo solo, um recital, um show musical e um registro da obra em livro/CD – 2008), “Palavra de Bolso – Onde a Literatura ganha Voz” (2016), “Sarau Voador – Literatura e Improvisos Transcriados”(2018). As obras literomusicais: “A Espessura da Vida” (2018), “Leitura às Cegas” (2018); “Benção Poetinha”, a partir da obra de Vinicius de Morais (2018) e “Palavra Balada (2018). O espetáculo audiovisual “Invisíveis – Histórias Para Acordar”, direção Deborah Finocchiaro (2020) e a websérie “Confessionário Relatos de Casa”, direção Deborah Finocchiaro e Luiz Alberto Cassol (2020).  


Em 2014 foi a artista homenageada do 21º Festival Internacional de Teatro Porto Alegre Em Cena, ganhando a biografia “A Arte Transformadora”, escrita pelo jornalista Luiz Gonzaga Lopes, que integra o 5º volume da coleção Gaúchos Em Cena. Em 2020 foi tema do documentário “Deborah! O Ato da Casa”, longa-metragem produzido durante a quarentena, direção Luiz Alberto Cassol (2020). De 2009 a 2019 assinou a coluna de teatro na Rádio Band News FM Porto Alegre – 99,3.

gisele Cruz

Gisele Cruz é mestre em Ensino das Práticas Musicais pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e bacharel em música pela UNESP, tendo trabalhado por mais de 30 anos nos Centros de Música dos SESC SP. Ministra cursos de formação e capacitação de regentes e professores por todo o país. Atualmente é regente do VocalDante, grupos infantil e juvenil do Colégio Dante Alighieri (SP). É autora dos livros “Canto, canção, cantoria, como montar um coral infantil” publicado pelo SESC SP e, “Canto Coral Infanto-Juvenil” – versões para o educador e para o aluno – por solicitação e realização da AAPG – Associação de Amigos do Projeto Guri.

É autora colaboradora nos e-books “Cadernos do Painel – A preparação do regente”, org. Eduardo Lakschevitz (2016) e “Canto coral Infanto juvenil – ações e reflexões” org. Débora Andrade e Ana Gaborim (2020).

Site www.cantoecantoria.com.br

Cristiane Ferronato

É arte-educadora e regente Cristiane Ferronato utiliza a música como possibilidade para transcriação, valendo-se especialmente de práticas coletivas de percussão e canto coral para instigar potenciais de existência. Aprendeu com o sincretismo cultural brasileiro a valorizar e nutrir hibridismos artísticos durante mais de 20 anos de profissão. É Graduada em Pedagogia pela UCS (2003), Pós-Graduada em Capacitação Docente em Música Brasileira pela Anhembi Morumbi, de São Paulo (2006), e Mestre em História pela UCS (2020). Especializou-se como Educadora Brincante pelo “Instituto Brincante” (2007), de São Paulo, e também na pedagogia musical Orff-Schulwerk pelo “The San Francisco Orff Course” (2015), nos Estados Unidos. 

Na regência coral, inspirou-se conceitual e ideologicamente em profissionais como Mara Campos, Ana Yara Campos, Renato Filippini, Lucia Passos, Agnes Schmeling e Pablo Trindade Roballo, entre outros. Profissionais ligados à Educação Musical, como Fernando Barba, Marlui Miranda, Lydia Hortélio, Rosane Almeida, Sofia Lopez Ibor, Doug Goodkin, James Harding e Christa Coogan também nutriram suas aspirações artísticas. Ari Colares foi um de seus principais instigadores de estudos sobre percussão popular brasileira.

 

É diretora artística e regente dos espetáculos Moinho Nômade (2019-) e Contrapontos (2017-), com o Coro Juvenil do Moinho/UCS, e concebeu também os espetáculos Entre Elas (2011-2013), com as Meninas Cantoras de Nova Petrópolis e Cantos do Nosso Chão e Outros Cantos (2011-2012), com o Coro Infanto-Juvenil de Veranópolis e grupo Zingado.

Atualmente é professora no Curso de Licenciatura em Música da Universidade de Caxias do Sul e regente e diretora artística do Coro Juvenil do Moinho/UCS.

 

 

Informações sobre o produto de pesquisa do meu mestrado, que incluem um vídeo-documentário (Moinhos Artistadores de Histórias) e uma dissertação (Jovens que cantam em bando: uma prática interdisciplinar e contemporânea de canto coral em Caxias do Sul) podem ser conferidas no site: http://artistamentosembando.wixsite.com/cristianeferronato/mestrado

(vou falar desses produtos em meu vídeo/palestra)

E mais informações podem ser conferidas nas redes sociais do Coro Juvenil do Moinho/UCS, grupo atual com quem trabalho:

https://www.facebook.com/CoroJuvenildoMoinho/

https://www.instagram.com/corojuvenildomoinhoucs/

https://www.youtube.com/channel/UCwtivWHYc28R8UY5mJZkKTQ

regência Coral Adulto

  1. Pensando sobre Regência

O que é REGÊNCIA?

Pequeno histórico sobre a regência;

Afinal de contas, o que é REGER?

O que um regente deve saber para reger um coro?

Regência e técnica vocal – qual a relação entre elas?

O regente e o preparador vocal;

 

  1. Pensando sobre a Técnica

A postura do regente;

Postura inicial;

Preparação – levari – respiração;

Marcação de compassos de 2, 3 4 e 6 tempos;

Inícios e finalizações nos vários tempos de cada compasso;

Entradas e cortes das vozes no decorrer da música;

Mão direita e mão esquerda – quais suas funções?

 

  1. Pensando sobre a Prática

O regente deve ou pode cantar enquanto rege?

Como ler uma peça com o coro?

Como ensaiar uma peça?

 

Como ensaiar uma parte mais complexa de uma peça?

Como dar o tom de uma música para o coro?

Como escolher o repertório?

 

  1. Prática

Praticar, aos olhos da técnica de regência, trechos e/ou pequenas peças e

experimentar muitas sensações.

Carlos fecher

Carlos Völker-Fecher iniciou seus estudos de Música com Gilberto Bittencourt. Com ele teve seus primeiros passos também no estudo da Regência.

Formou-se em Regência pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, na classe de Ernani Aguiar, concluindo seu bacharelado com a ópera Der Freischütz.

Integrou a Equipe Curt Lange com Ernani Aguiar, Aluízio Viegas, Alex Milagres, Geraldo Barbosa e Francisco D’El Rey Duarte.

Foi regente do Coro Contraponto de 1990 até 2010. Com este coro conquistou as medalhas de bronze – coro masculino – e ouro – coro misto no Harmonie Festival 2005, ocorrido em Lindenholzhausen-Limburg, na Alemanha.

Atuou também como maestro de coro junto a diversos nomes da música popular.

Foi cantor lírico do Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Esteve à frente de diversas orquestras brasileiras, das quais destacamos a Orquestra Sinfônica da UFRJ, Orquestra de Câmara da UNIRIO, Rio Strings Orchestra, Orquestra Sinfônica Nacional.

Mestre em Música, com habilitação em Musicologia, defendeu a dissertação “Suíte Sinfônica n.1 ‘Paulista’, de Guerra-Peixe: um estudo da orquestração como retrato do folclore”.

Doutor em Música, na subárea Práticas Interpretativas/Regência Coral pela UFRJ, onde defendeu a tese “A Missa Afro-Brasileira de Carlos Alberto Pinto Fonseca perante as prescrições litúrgicas da tradição católica”.

É professor de Regência na Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS e maestro e coordenador da Orquestra do Instituto de Artes da UFRGS.



João Antônio Borba

Em breve…

Vinicius Reis

Em breve

Luciano Reis

Iniciou seus estudos musicais em 1997  no Projeto Sinos Acorda da UNISINOS sob a orientação do maestro José Pedro Boéssio, desenvolvendo prática em orquestra e em grupos de câmara. Estudou viola com o Professor Delmar Breunig.  Atua em diversas formações camerísticas e também como professor de viola e violino em escolas e  projetos sociais na região.

Filipe Muller

Graduou-se na UFRGS no curso  Bacharelado em Contrabaixo e desde 2004 atua na Orquestra de Câmara Theatro São Pedro . De 2010 a 2017 atuou na Orquestra Filarmônica da PUC.

Desde 2015 atua na Orquestra Sinfônica de Gramado. Também trabalhou nas seguintes orquestras: Orquestra Sinfônica de Santa Catarina (2002 e 2003), Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Sinfônica da UCS, Orquestra de Câmara da ULBRA, Orquestra Sacra da ULBRA, Orquestra Sinfônica da UNISINOS, Orquestra de Câmara da UNISC, Orquestra de Câmara de Feliz, Orquestra do Projeto Vésperas, Orquestra de Câmara SESI- Fundarte, Orquestra de Sopros do Centro Cultural Eintracht. Em 2020 passa a integrar a Camerata PRESTO.

Eduardo Lautert

Em breve

Castro Alves, poeta de nosso tempo?

Por que dar voz e palco a um poeta do século dezenove? Em que medida podem seus versos provocar os corações e mentes de uma outra época, submissa à magia das novas tecnologias e blindada pela linguagem da urgência e dos distanciamentos?

 

A resposta é menos complicada do que parece: Castro Alves é, mais do que nunca, um poeta contemporâneo. Sim, ele fala também a nosso tempo, através da indignação de seus versos. Porque, hoje, o mundo pode ser injusto e cruel, tantas vezes interessado na exclusão social, na exploração de outro tipo de senzala, na privação do mais sagrado dos direitos: o direito à Liberdade. Representam seus versos, assim, a voz dos injustiçados, dos perseguidos, dos insubmissos.

 

E, nos poemas que exaltam as guerras da Independência e do Paraguai novamente cresce a denúncia contra a indiferença – estigma também de nosso tempo. (“Quem dá aos pobres, empresta a Deus”)

 

Poeta sem rival da alma brasileira, traduziu com rara felicidade, a graça de um amor cheio de som e risos (“O laço de fita”) e a sensibilidade acolhedora da música. (“O fantasma e a canção”).

 

Por fim, e não menos importante, quantas vezes já se ouviu, nos bancos escolares e no saguão das bibliotecas, o hino apaixonado ao livro e às letras, marco civilizatório sem rival, traduzido em “O livro e a América”?

 

É preciso dizer mais? Ouçamos Castro Alves e nos rendamos a seus versos que transcendem o tempo e o espaço!

 

Elvira Coelho Hoffmann