OEla foi a vencedora do 19° GRAMMY Latino de Melhor Album Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa.

Além disso, a artista foi indicada em outras três categorias: Gravação do Ano, Artista Revelação e Melhor Álbum de Engenharia de Gravação.

Este talento todo vem de Anaadi, a cantora e compositora gaúcha que faz um trabalho lindíssimo numa mistura musical fantástica que inclui jazz, R&B, MPB e muita personalidade.

A cantora e compositora já trabalhou com grandes artistas como Roberto Menescal, Max de Castro, Guinga e Rick Wakeman, e em 2013, foi destaque gaúcho do programa The Voice Brazil.

E claro, desta linda jornada, nós da Presto também temos o orgulho de participar. Quer saber por quê? Confira na entrevista de Anaadi abaixo:

O Graamy de Anaadi
Foto: Marlon Laurêncio

Como e há quanto tempo você iniciou nesse imenso mundo da música?

Iniciei no mundo da Música oficialmente aos 5 anos (há 27 anos atrás) quando comecei a fazer aulas de piano e cantar no coral infantil na escola.

A partir dali, participei de diversos corais na adolescência. Mas minha mãe sempre cantava em casa desde que eu era bebê, então acho que minha primeira escola foi a voz e o cantar dela. 


Quais foram as suas influências, e o que inspira você no seu trabalho?

Minhas principais influências são o Jazz, o Samba e o R&B, através de artistas como Ella Fitzgerald, Louis Armstrong, Paulinho da Viola, Bezerra da Silva, Sade, Alicia Keys, Christina Aguilera, Cartola, Noel Rosa, Tom Jobim, Stevie Wonder, Maxwell, entre tantos dos meus ídolos. M

Me inspiro muito com os discos e músicas que ouço de outros artistas, às vezes antigos, às vezes contemporâneos, e me inspiro muito com a vida mesmo, com a experiência de ser uma mulher no mundo contemporâneo e todas as implicações disso.

Me inspiro com pessoas, com gente que admiro. A noite me inspira muito também, e meus sonhos me inspiram sempre.

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O que costuma escutar em casa?

R&B e fusões de Jazz com a cultura do Hip Hop na maior parte do tempo. Tenho ouvido muitos artistas novos de R&B.

Do ano passado pra cá, furei três discos no Spotify: o duplo da H.E.R, o Laid Black, do Marcus Miller e o Black Radio, do Robert Glasper. 


Você trabalhou com Arrigo Barnabé e Rick Wakeman, dois grandes nomes da cultura e música contemporânea. Como foi essa experiência?

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Foi maravilhosa, porque esses dois artistas são pessoas muito humildes e generosas. Me inspiraram com a beleza de seus espíritos e da sua conduta com cada um ao seu redor.


Artisticamente, foram momentos de crescimento pra mim, porque a gente sempre evolui um pouquinho quando canta ou toca com pessoas mais experientes do que a gente no fazer musical.


Eu sou muito grata à vida por sempre cantar com grandes músicos, porque além de fazer o que amo, estou sempre aprendendo com eles. 


– Acredita que sua participação no The Voice Brasil tenha ajudado a impulsionar ou inspirar o seu trabalho?

Com certeza! Impulsionou, porque muita gente acabou me contratando para trabalhos e até hoje tenho fãs daquela época que me seguem. Esses dias fui fazer um show num SESC em São Paulo e um casal me contou que me ouve desde o The Voice.

Além disso, a experiência no programa me fez descobrir sobre a diferença entre ser artista do mundo da  musica de entretenimento e artista da música enquanto experiência de criação. Depois disso, amadureci muito e parei de perseguir algo que eu agora sabia que não queria: ser uma artista do entretenimento.

As duas são importantes no mundo e têm grande valor, mas me identifico mais com a segunda. Saber quem a gente é e o que queremos é empoderador e fundamental para que a gente desenvolva um caminho bem sucedido e de realização pessoal e profissional.  


– Como foi o momento de receber a indicação para o Grammy 2018? Você já esperava?

Eu não esperava. Achei que não seria indicada em nenhuma categoria. Quando descobri que meu disco estava indicado em quatro delas, sendo três internacionais, eu quis dar um grito de felicidade!

Mas não o fiz porque estava dentro de um avião desembarcando no Rio pra um show.

Foi demais, sensação maravilhosa de conquista, realização. Me deu mais certeza do meu caminho, do meu valor como artista, das minhas escolhas.

Não que um prêmio tenha o poder por si só de fazer isso, mas me senti assim porque sei que quem vota nesse prêmio são músicos, técnicos de música e artistas, então me senti extremamente incentivada e lisonjeada por receber, através dessas indicações, esses elogios de   colegas de toda América Latina.

O que passou por sua cabeça ao concorrer ao prêmio?

Muita coisa! Valorização, alegria, alívio, bênção, oportunidades, mudanças, coragem, dúvidas, aberturas, tudo isso ao mesmo tempo.

Pensei primeiro que eu não ia ganhar, mas que estar indicada já era uma enorme realização. Mas ao mesmo tempo eu estava indicada a muita coisa.

A chance parecia grande. Por outro lado, eu era a menos conhecida ali.

Como ganhar?

Como me senti profundamente incentivada, me deu vontade de batalhar mais pelo meu trabalho, pela propagação da minha música.  

No fim, ganhei, a vida me surpreendeu, que ótimo, né? 


Agora que o disco NOTURNO ganhou como Melhor Álbum Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa, você escuta (pensa) ele de maneira diferente?

Eu penso/ouço ele da mesma maneira que antes. A diferença é que acho que agora as pessoas ouvem o disco com mais atenção e interesse, porque sabem que ganhou o prêmio.

Eu tenho o mesmo orgulho dele que tinha antes, porque meu norte na produção era esse: um disco que me tocasse, que me traduzisse e do qual eu pudesse ter sempre orgulho, hoje ou daqui a 20 anos. 

Como você se sente tendo o seu disco de estreia premiado com um Grammy? Ainda mais sendo ele uma produção independente?

Me sinto realizada, bem sucedida e mais confiante de que quando a gente planta com dedicação, amor e perseverança, a gente colhe sim belos frutos.

Esse foi o meu, e com todo respeito posso dizer que acho que foi merecido. Não no sentido de competição ou concorrência, mas no sentido do fomento que esse prêmio representa para o meu trabalho.

Olho para todo processo e todas as pessoas envolvidas nesse projeto e vejo o quanto esse fomento, esse incentivo e esse reconhecimento fez e faz com que a gente continue no caminho da música com verdade e dignidade. 

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O Grammy de Anaadi
Foto: Marlon Laurêncio

Qual é a receita para fazer um bom disco? Pode ser revelada? (risos)

Pra cada um tem uma receita que se cria. Acho que existem milhões de receitas, uma pra cada bom disco já lançado.

A minha está em fazer algo verdadeiro, com pessoas que eu admiro técnica e artisticamente e que considero verdadeiras também, buscando sempre refletir algo que eu deseje refletir profundamente e sem desistir até encontrar a mágica, que é aquele momento das gravações em que a arte acontece e a emoção, a empolgação ou o arrepio chegam. 

Como foi contar com a presença de Jorginho do Trompete, Roberto Menescal, Bebê Kramer e Samuca do Acordeón?

Admiro demais o Jorginho, para mim era impossível existir o Noturno sem ele! Sou fã para sempre da sua música e da sua genialidade.

Com o Menescal foi uma honra compor e contar com o violão sensível, sofisticado e praticamente lendário dele! Menescal é a “maravilhosidade” em pessoa, trabalhar com ele é sempre um aprendizado e um presente, deixa a energia da gente melhor. E a sua contribuição artística é enorme ao trabalho.

O Samuca e o Bebê são dois grandes músicos que, sem saber, fizeram um diálogo maravilhoso na última faixa do disco! Foi um presente e uma grande felicidade contar com a participação deles no disco. 

Na categoria de Melhor Álbum Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa, você concorreu com grandes nomes como Erasmo Carlos e Iza. Você acredita que ter superado os demais nominados abre um caminho para uma nova geração da música brasileira?

Eu torço pra que sim. Acho que não se trata de superar ninguém, e sim de um reconhecimento de uma estética e de um trabalho.

Com respeito a todos os meus colegas (cada um de nós é único, e cada disco também), poder valorizar um disco ou um artista em determinado momento é poder lançar luz a ele e à estética que ele propõe.

Acho que é isso que o Grammy Latino fez com cada um de seus premiados.

Eu desejo sim que o Noturno possa influenciar caminhos musicais diversos, e que venha se expressar ao lado de outros trabalhos cujas referências musicais são semelhantes.

Ele ainda me parece um pouco outsider na música brasileira, porque bebe muito numa fonte que mistura Samba com R&B, Jazz e outros ritmos Afro. Mas nada nasce sozinho, e eu torço pra que trabalhos na onda dele sejam cada vez mais frequentes! 

Ser indicada como artista revelação foi muito especial no GRAMMY. O que você tira dessa lição?

Nossa, nem sei direito o que dizer sobre isso. É algo tão inesperado para mim! Talvez a lição que eu tire seja: confie mais no seu talento, nas suas escolhas e na sua bagagem espiritual.

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O Grammy de Anaadi
Foto: Marlon Laurêncio

Músicos praticam diariamente. São rotinas de estudos, exercícios e aplicação de técnicas que aperfeiçoam o trabalho do artista. Quais são as suas rotinas de estudo musical?

Para começar, sempre cuido muito da minha voz. Nunca fumei e quase nunca bebo álcool. Além disso, observo muito como a voz está a cada dia para poder usá-la corretamente.

Se ela esta mais frágil, faço períodos de repouso vocal quando possível e exercícios que aprendi nas aulas de canto e na fono. 

Além disso, escuto muita música. Sempre! Desde música cantada até música instrumental.

Eu estudo canto com a Lucia Passos há 14 anos. No ano passado não consegui fazer nenhuma aula, e como minha demanda de trabalho aumentou bastante, passei a fazer os exercícios em casa toda vez que tinha show, ou às vezes depois de acordar pra subir a voz pra um lugar mais saudável.

Como já dei aulas de canto, incentivada pela Lucia, eu hoje sei preparar minha própria prática de exercícios vocais conforme minha voz precisa. Mas fazer aulas com a Lucia é muito além do que eu posso desenvolver em casa.

Sempre estudei com ela, o que transformou completamente meu jeito de cantar. Minha voz surgiu de verdade, meu timbre foi descoberto, minha expressão ficou muito mais rica, e eu sempre descubro potencialidades e recursos na minha voz que não conhecia antes.

Às aulas de canto se somam as gravações de voz em estúdio, que faço bastante. Também são uma estratégia super rica de aprendizado vocal e musical. 

Fora isso, procuro ter uma rotina minimamente saudável de sono, o que anda meio difícil. 

O que a Presto ajuda você nesse processo?

Na Presto é onde tenho aulas com a Lucia. E a Lucia é uma grande responsável pela cantora que eu sou hoje, pelos caminhos que percorri com a minha voz e pela confiança que conquistei pra trabalhar. Então a Presto tem um papel fundamental na minha vida artística e profissional. 

Qual a importância da Presto na sua formação? O que você aponta como relevante para a sua carreira daquilo que estudas com a professora Lúcia?

Além do que já falei antes, a Lúcia me ensinou a explorar e conhecer a minha voz. E esse aprendizado nunca acaba.

O mais relevante pra mim nesses anos todos foi descobrir que eu era e sou muito mais capaz do que conhecia, e que a minha voz é viva e pode evoluir, expressar o que eu sinto e penso de diferentes formas e em diferentes estilos.

A Lucia sempre foi muito mais do que uma professora de técnica vocal, e por isso a chamo de professora de canto. Porque ela sempre enfatizou que cantar se trata de beleza, de fé, de energia, de amor por si e pelo próximo, portanto não se trata de subir em cima de ninguém pra conquistar espaços, e sim de seguir cantando no seu caminho com empenho, verdade, amor e a humildade que se puder conquistar.

Conhecer a própria voz, confiar na própria voz e trilhar um caminho digno. Acho que o livro de ensinamentos da Lucia e da Presto poderiam ter esse título. 

Você indicaria a Presto para quem tem o sonho de ser reconhecido no mundo da música? Por quê?

Com certeza! Porque é onde eu escolhi estudar e porque acho que é o melhor lugar pra se estudar canto no Rio Grande do Sul, quiçá no Brasil. 

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Quais são os planos para o futuro? Um novo álbum? Apresentações? Parcerias?

São muitos! Em março vou pra Costa Rica fazer três shows e gravar um disco. Depois volto pro Brasil pra mais shows aqui e em São Paulo.

Tenho shows da turnê do meu disco Noturno marcados, além de outros projetos. Em abril vou apresentar uma nova edição do meu primeiro show da vida: “Fever: Tributo às Divas do Jazz e do Blues”. Será em Porto Alegre e ainda estamos definindo a data.

Meu Segundo disco só deve ser lançado no ano que vem, então em 2019 ainda vamos inventar muitas coisas! 

GRAMMY no Primeiro Conversas em Compasso

Nosso primeiro Conversas em Compasso foi com Anaadi, aluna da PRESTO ha mais de uma década e que ganhou no fim de 2018 o 19° GRAMMY Latino de Melhor Album Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa.

E você, gostou da entrevista?

Ajude-nos a divulgar este espaço, especialmente e carinhosamente pensado para os nossos artistas, locais, gaúchos e internacionais.

Vem muitos mais por aí.

Até breve!

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Carla Saueressig da Silva

Carla Saueressig da Silva nasceu em Novo Hamburgo, em 1979. É coralista desde a infância e sempre esteve envolvida em atividades musicais. 

Começou a estudar música na pré-adolescência, fazendo aulas de flauta doce. No mesmo período, foi aluna de teclado nos Canarinhos de Novo Hamburgo, onde fez também dois cursos intensivos de férias de técnica vocal, o que lhe possibilitou prestar assessoria de preparação vocal em um dos coros do seu pai e em grupos vocais da IECLB. Posteriormente, foi aluna de teclado e piano na Escola de Música Sol e Cia, em Novo Hamburgo. Tornou-se professora particular de teclado aos catorze anos. Cantou em vários corais da região. Ao longo de sua trajetória como coralista, teve diferentes preparadores vocais e participou de oficinas de técnica vocal. 

Executou a música em casamentos e outros eventos, sozinha e com parceiros musicais. Tem experiência em assessoria particular de canto. Atuou como musicista e coordenadora de grupos de canto em paróquias da IECLB durante muitos anos. 

É formada Bacharela em Teologia pela Faculdades EST (2007), em São Leopoldo, e atualmente está cursando Licenciatura em Música pelo Centro Universitário Claretiano.

Desde 2016, integra o coral Madrigal Presto, que tem João Paulo Sefrin como regente e Lucia Passos como preparadora vocal.

Sara Fleck Ramos

Sara Fleck Ramos, 21 anos, é natural de Novo Hamburgo e iniciou seus estudos de piano aos 12. Graduanda do Bacharelado em Piano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na classe do professor Dr. André Loss e integrante da Orquestra do Instituto de Artes da UFRGS. Durante três anos, estudou piano no Curso de Extensão em Música da UFRGS. Foi aluna do Instituto Sonarte Canela, onde estudou Música de Câmara e Prática de Orquestra, também fazendo o trabalho de monitoria do curso de piano. Atua como professora de piano na Presto- Produções e Promoções Artísticas e faz apresentações como musicista convidada em orquestras e grupos de câmara.

Daniel Castilhos

Formado no Curso de Graduação em Música: Licenciatura – Universidade Estadual do Rio Grande do Sul – UERGS.  Pós-graduando em Música pela UERGS. Professor de música no Clube do Professor Gaúcho e no Centro Cultural 25 de Julho, ambos em Porto Alegre/RS.

Professor de Música da Rede Municipal de Ensino de Campo Bom/RS. Tem participado como solista convidado em Orquestras como Orquestra de Câmara Fundarte, Orquestra de Câmara ULBRA, Orquestra Sphaera Mundi e Orquestra Sinfônica Villa-Lobos/SP.

Desenvolve trabalhos de música de câmara, com diversas formações instrumentais e integra o Quinteto Persch desde o início do grupo

Luyra Dutra

Luyra Dutra natural de Juiz de fora/MG é bacharel em violoncelo pela Universidade Federal de Minas Gerais.Durante a graduação participou como bolsista de diversos projetos de extensão voltados para o ensino além de ter sido estagiária do Centro de Musicalização Integrada da UFMG, como professora de violoncelo e musicalização infantil. Atualmente é professora na Presto Produções em São Leopoldo, Nova Estação Escola de artistas em Porto Alegre e na Orquestra Jovem de Gramado. Atua como violoncelista na Camerata Presto, na Orquestra Sinfônica de Gramado e participa de outros grupos pelo Rio Grande do Sul como convidada.

Franceli zimmer

Franceli Zimmer é Fonoaudióloga, Especialista em Voz, Professora de Técnica Vocal, Cantora, Regente Coral e Pós graduanda em Música com ênfase em Educação Musical. Estudou canto Lírico e Popular com renomados professores de quem recebeu aporte técnico para atuar profissionalmente.

Realizou masterclass de canto com Carla Maffioletti, Eiko Senda, Monica Wagabi, Cintia De Los Santos, Ricardo Barp, entre outros. Realizou cursos de regência coral com Mara Campos, Márcio Buzatto, Eduardo Fernandes, Linus Lerner, Pablo Trindad  Fez cursos e workshops na área do teatro com Zica Stockmanns, Camilo de Lélis, Raulino Prezzi, Raul Voges. Atuou como Preparadora Vocal em várias montagens teatrais como do Grupo Miseri Coloni, de Caxias do Sul -RS e Cia Acto de Garibaldi- RS.

Atualmente é Regente e presta Assessoria Fonoaudiológica ao Coro da Aabb de Garibaldi-RS, ao Coro Infantil, Juvenil e Adulto de Veranópolis-RS. Presta Assessoria Fonoaudiológica e faz a Preparação Vocal  do Coro Misto Piá, do Coro Masculino Stadtplatz e do Vocal Sem Batuta.

Atualmente faz a preparação vocal, atende clinicamente no seu consultório e acompanha a carreira de vários cantores, atores, e outros profissionais da voz falada e cantada.

Aprimora seu conhecimento acerca do Canto (técnica vocal) e Voz (saúde vocal) e Regência coral participando de congressos, seminários e oficinas sobre o assunto, e  estudando Canto há anos com a renomada professora Lúcia Passos em São Leopoldo- RS.

Deborah Finocchiaro

Deborah Finocchiaro estreou no teatro em 1985. Bacharel em Interpretação Teatral na Faculdade de Artes Cênicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1992), já participou de centenas de trabalhos como atriz no teatro, cinema e televisão. É também diretora, locutora, produtora, apresentadora, roteirista e ministrante. Ao longo de sua carreira, recebeu 33 prêmios, entre eles 9 de Melhor Espetáculo, 18 de Melhor Atriz, 1 de Melhor Direção, 1 de Melhor Texto Adaptado, 1 de Melhor Roteiro e 3 como Melhor Artista de Teatro. 

 

Em 1993 criou a Companhia de Solos & Bem Acompanhados, que tem em seu repertório, entre outros, os espetáculos “Pois é Vizinha…”, direção Deborah Finocchiaro (1993), “Sobre Anjos & Grilos – O Universo de Mario Quintana”, direção Deborah Finocchiaro e Jessé Oliveira (2006 – além do espetáculo contém CD, lançado em 2015 e DVD, lançado em 2017), “GPS GAZA”, orientação Camila Bauer (2014); “Caio do Céu”, a partir da obra de Caio Fernando Abreu, direção Luís Artur Nunes (2017) e “Diário Secreto de Uma Secretária Bilingue”, direção de Vinícius Piedade e Deborah Finocchiaro (2019). Os projetos e “Histórias de Um Canto – Memórias de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul” (que consiste em um espetáculo solo, um recital, um show musical e um registro da obra em livro/CD – 2008), “Palavra de Bolso – Onde a Literatura ganha Voz” (2016), “Sarau Voador – Literatura e Improvisos Transcriados”(2018). As obras literomusicais: “A Espessura da Vida” (2018), “Leitura às Cegas” (2018); “Benção Poetinha”, a partir da obra de Vinicius de Morais (2018) e “Palavra Balada (2018). O espetáculo audiovisual “Invisíveis – Histórias Para Acordar”, direção Deborah Finocchiaro (2020) e a websérie “Confessionário Relatos de Casa”, direção Deborah Finocchiaro e Luiz Alberto Cassol (2020).  


Em 2014 foi a artista homenageada do 21º Festival Internacional de Teatro Porto Alegre Em Cena, ganhando a biografia “A Arte Transformadora”, escrita pelo jornalista Luiz Gonzaga Lopes, que integra o 5º volume da coleção Gaúchos Em Cena. Em 2020 foi tema do documentário “Deborah! O Ato da Casa”, longa-metragem produzido durante a quarentena, direção Luiz Alberto Cassol (2020). De 2009 a 2019 assinou a coluna de teatro na Rádio Band News FM Porto Alegre – 99,3.

gisele Cruz

Gisele Cruz é mestre em Ensino das Práticas Musicais pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e bacharel em música pela UNESP, tendo trabalhado por mais de 30 anos nos Centros de Música dos SESC SP. Ministra cursos de formação e capacitação de regentes e professores por todo o país. Atualmente é regente do VocalDante, grupos infantil e juvenil do Colégio Dante Alighieri (SP). É autora dos livros “Canto, canção, cantoria, como montar um coral infantil” publicado pelo SESC SP e, “Canto Coral Infanto-Juvenil” – versões para o educador e para o aluno – por solicitação e realização da AAPG – Associação de Amigos do Projeto Guri.

É autora colaboradora nos e-books “Cadernos do Painel – A preparação do regente”, org. Eduardo Lakschevitz (2016) e “Canto coral Infanto juvenil – ações e reflexões” org. Débora Andrade e Ana Gaborim (2020).

Site www.cantoecantoria.com.br

Cristiane Ferronato

É arte-educadora e regente Cristiane Ferronato utiliza a música como possibilidade para transcriação, valendo-se especialmente de práticas coletivas de percussão e canto coral para instigar potenciais de existência. Aprendeu com o sincretismo cultural brasileiro a valorizar e nutrir hibridismos artísticos durante mais de 20 anos de profissão. É Graduada em Pedagogia pela UCS (2003), Pós-Graduada em Capacitação Docente em Música Brasileira pela Anhembi Morumbi, de São Paulo (2006), e Mestre em História pela UCS (2020). Especializou-se como Educadora Brincante pelo “Instituto Brincante” (2007), de São Paulo, e também na pedagogia musical Orff-Schulwerk pelo “The San Francisco Orff Course” (2015), nos Estados Unidos. 

Na regência coral, inspirou-se conceitual e ideologicamente em profissionais como Mara Campos, Ana Yara Campos, Renato Filippini, Lucia Passos, Agnes Schmeling e Pablo Trindade Roballo, entre outros. Profissionais ligados à Educação Musical, como Fernando Barba, Marlui Miranda, Lydia Hortélio, Rosane Almeida, Sofia Lopez Ibor, Doug Goodkin, James Harding e Christa Coogan também nutriram suas aspirações artísticas. Ari Colares foi um de seus principais instigadores de estudos sobre percussão popular brasileira.

 

É diretora artística e regente dos espetáculos Moinho Nômade (2019-) e Contrapontos (2017-), com o Coro Juvenil do Moinho/UCS, e concebeu também os espetáculos Entre Elas (2011-2013), com as Meninas Cantoras de Nova Petrópolis e Cantos do Nosso Chão e Outros Cantos (2011-2012), com o Coro Infanto-Juvenil de Veranópolis e grupo Zingado.

Atualmente é professora no Curso de Licenciatura em Música da Universidade de Caxias do Sul e regente e diretora artística do Coro Juvenil do Moinho/UCS.

 

 

Informações sobre o produto de pesquisa do meu mestrado, que incluem um vídeo-documentário (Moinhos Artistadores de Histórias) e uma dissertação (Jovens que cantam em bando: uma prática interdisciplinar e contemporânea de canto coral em Caxias do Sul) podem ser conferidas no site: http://artistamentosembando.wixsite.com/cristianeferronato/mestrado

(vou falar desses produtos em meu vídeo/palestra)

E mais informações podem ser conferidas nas redes sociais do Coro Juvenil do Moinho/UCS, grupo atual com quem trabalho:

https://www.facebook.com/CoroJuvenildoMoinho/

https://www.instagram.com/corojuvenildomoinhoucs/

https://www.youtube.com/channel/UCwtivWHYc28R8UY5mJZkKTQ

regência Coral Adulto

  1. Pensando sobre Regência

O que é REGÊNCIA?

Pequeno histórico sobre a regência;

Afinal de contas, o que é REGER?

O que um regente deve saber para reger um coro?

Regência e técnica vocal – qual a relação entre elas?

O regente e o preparador vocal;

 

  1. Pensando sobre a Técnica

A postura do regente;

Postura inicial;

Preparação – levari – respiração;

Marcação de compassos de 2, 3 4 e 6 tempos;

Inícios e finalizações nos vários tempos de cada compasso;

Entradas e cortes das vozes no decorrer da música;

Mão direita e mão esquerda – quais suas funções?

 

  1. Pensando sobre a Prática

O regente deve ou pode cantar enquanto rege?

Como ler uma peça com o coro?

Como ensaiar uma peça?

 

Como ensaiar uma parte mais complexa de uma peça?

Como dar o tom de uma música para o coro?

Como escolher o repertório?

 

  1. Prática

Praticar, aos olhos da técnica de regência, trechos e/ou pequenas peças e

experimentar muitas sensações.

Carlos fecher

Carlos Völker-Fecher iniciou seus estudos de Música com Gilberto Bittencourt. Com ele teve seus primeiros passos também no estudo da Regência.

Formou-se em Regência pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, na classe de Ernani Aguiar, concluindo seu bacharelado com a ópera Der Freischütz.

Integrou a Equipe Curt Lange com Ernani Aguiar, Aluízio Viegas, Alex Milagres, Geraldo Barbosa e Francisco D’El Rey Duarte.

Foi regente do Coro Contraponto de 1990 até 2010. Com este coro conquistou as medalhas de bronze – coro masculino – e ouro – coro misto no Harmonie Festival 2005, ocorrido em Lindenholzhausen-Limburg, na Alemanha.

Atuou também como maestro de coro junto a diversos nomes da música popular.

Foi cantor lírico do Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Esteve à frente de diversas orquestras brasileiras, das quais destacamos a Orquestra Sinfônica da UFRJ, Orquestra de Câmara da UNIRIO, Rio Strings Orchestra, Orquestra Sinfônica Nacional.

Mestre em Música, com habilitação em Musicologia, defendeu a dissertação “Suíte Sinfônica n.1 ‘Paulista’, de Guerra-Peixe: um estudo da orquestração como retrato do folclore”.

Doutor em Música, na subárea Práticas Interpretativas/Regência Coral pela UFRJ, onde defendeu a tese “A Missa Afro-Brasileira de Carlos Alberto Pinto Fonseca perante as prescrições litúrgicas da tradição católica”.

É professor de Regência na Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS e maestro e coordenador da Orquestra do Instituto de Artes da UFRGS.



João Antônio Borba

Em breve…

Vinicius Reis

Em breve

Luciano Reis

Iniciou seus estudos musicais em 1997  no Projeto Sinos Acorda da UNISINOS sob a orientação do maestro José Pedro Boéssio, desenvolvendo prática em orquestra e em grupos de câmara. Estudou viola com o Professor Delmar Breunig.  Atua em diversas formações camerísticas e também como professor de viola e violino em escolas e  projetos sociais na região.

Filipe Muller

Graduou-se na UFRGS no curso  Bacharelado em Contrabaixo e desde 2004 atua na Orquestra de Câmara Theatro São Pedro . De 2010 a 2017 atuou na Orquestra Filarmônica da PUC.

Desde 2015 atua na Orquestra Sinfônica de Gramado. Também trabalhou nas seguintes orquestras: Orquestra Sinfônica de Santa Catarina (2002 e 2003), Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Sinfônica da UCS, Orquestra de Câmara da ULBRA, Orquestra Sacra da ULBRA, Orquestra Sinfônica da UNISINOS, Orquestra de Câmara da UNISC, Orquestra de Câmara de Feliz, Orquestra do Projeto Vésperas, Orquestra de Câmara SESI- Fundarte, Orquestra de Sopros do Centro Cultural Eintracht. Em 2020 passa a integrar a Camerata PRESTO.

Eduardo Lautert

Em breve

Castro Alves, poeta de nosso tempo?

Por que dar voz e palco a um poeta do século dezenove? Em que medida podem seus versos provocar os corações e mentes de uma outra época, submissa à magia das novas tecnologias e blindada pela linguagem da urgência e dos distanciamentos?

 

A resposta é menos complicada do que parece: Castro Alves é, mais do que nunca, um poeta contemporâneo. Sim, ele fala também a nosso tempo, através da indignação de seus versos. Porque, hoje, o mundo pode ser injusto e cruel, tantas vezes interessado na exclusão social, na exploração de outro tipo de senzala, na privação do mais sagrado dos direitos: o direito à Liberdade. Representam seus versos, assim, a voz dos injustiçados, dos perseguidos, dos insubmissos.

 

E, nos poemas que exaltam as guerras da Independência e do Paraguai novamente cresce a denúncia contra a indiferença – estigma também de nosso tempo. (“Quem dá aos pobres, empresta a Deus”)

 

Poeta sem rival da alma brasileira, traduziu com rara felicidade, a graça de um amor cheio de som e risos (“O laço de fita”) e a sensibilidade acolhedora da música. (“O fantasma e a canção”).

 

Por fim, e não menos importante, quantas vezes já se ouviu, nos bancos escolares e no saguão das bibliotecas, o hino apaixonado ao livro e às letras, marco civilizatório sem rival, traduzido em “O livro e a América”?

 

É preciso dizer mais? Ouçamos Castro Alves e nos rendamos a seus versos que transcendem o tempo e o espaço!

 

Elvira Coelho Hoffmann