Vagner Cunha e José Clemente Pozenato homenageiam Dante Alighieri com estreia de composição e lançamento de tradução inédita

Em 14 de setembro, dia que marca oficialmente os 700 anos da morte do poeta italiano, o Theatro São Pedro recebe a estreia mundial do espetáculo A Paixão de Dante, composto por Vagner Cunha para coro, solistas e orquestra.

Na mesma data e local, haverá o lançamento, com sessão de autógrafos, de uma edição comemorativa do livro A Divina Comédia: Inferno, com tradução de José Clemente Pozenato

A soprano Paola Bess interpreta Beatriz e o tenor Flávio Leite dá vida a Dante no concerto
Crédito da foto: Gilberto Perin

Em homenagem aos 700 anos da morte do poeta italiano Dante Alighieri, que serão completados na próxima terça-feira, dia 14 de setembro, a Bell’Anima Produções preparou dois projetos especiais que poderão ser conhecidos pelo público nessa data: o espetáculo 

A Paixão de Dante, composição de Vagner Cunha para coro, solistas e orquestra; e uma edição comemorativa do livro A Divina Comédia: Inferno, com tradução inédita de José Clemente Pozenato.
 
A estreia mundial da composição poderá ser acompanhada no dia 14 de setembro, de qualquer lugar do globo, em transmissão ao vivo, pelo site www.apaixaodedante.com.

A apresentação ainda acontecerá presencialmente nos dias 14, 17 e 18 de setembro, sempre às 20h, no Theatro São Pedro, em Porto Alegre, que opera com capacidade reduzida, seguindo rígidos protocolos sanitários.

O espetáculo, cantado em italiano, poderá ser acompanhado em ambos os formatos com legendas simultâneas em português.

Os ingressos para as récitas estão à venda na plataforma Sympla, com valor único de R$ 33 para quem optar por assistir online e preços de R$ 40 a R$ 160 no presencial.
 
O livro também terá lançamento no sétimo centenário de morte do poeta italiano, com vendas de exemplares, leituras e sessão de autógrafos com Pozenato no Foyer Nobre do Theatro São Pedro, dia 14 de setembro, das 18h30 às 19h45.

A obra, com preço de R$ 33, estará disponível ainda no site www.fundacaoam.org.br e no site da editora universitária da Antonio Meneghetti Faculdade (https://www.ontopsicologia.com.br/), assim como em livrarias de Porto Alegre.
 

A composição de Vagner Cunha


 Com duração aproximada de 150 minutos e dois intervalos, a composição é inspirada em Inferno, a primeira parte do poema A Divina Comédia do artista florentino.

Assinada por Vagner Cunha, a obra para coro, solistas e orquestra tem regência do maestro Antonio Borges-Cunha. Juntos, eles selecionaram os mais de 70 integrantes que participam do espetáculo.

São 25 músicos das principais orquestras do país e cinco instrumentistas que, por mérito, receberam a oportunidade de representar a Orquestra Jovem Recanto Maestro, iniciativa de caráter social e pedagógico da Fundação Antonio Meneghetti e da Associação OntoArte, que leva o ensino de música a crianças e jovens da quarta colônia de imigração italiana.
 
Os solistas são o tenor Flávio Leite, que interpreta Dante; a soprano Paola Bess, que dá vida à personagem Beatriz; o barítono Carlos Rodriguez, que desempenha o papel de Virgílio; além das sopranos convidadas Carine Fick e Carla Knijnik, que interpretam as ninfas, e Elisa Lopes, que representa Francesca.

Há ainda mais de 40 cantores do Coral Madrigal Presto, com preparação vocal de Lúcia Passos e do regente João Paulo Sefrin.
 
Organizado de maneira intuitiva por Vagner Cunha, a composição tem três divisões. A primeira apresenta o início da jornada de Dante na selva escura, passando pelas portas do Inferno e vislumbrando a bela jovem Beatriz, musa de Dante, além de introduzir os demais protagonistas da parte inicial de A Divina Comédia.

No segundo segmento, são percorridos oito círculos do Inferno; e, por fim, na terceira etapa do espetáculo, o nono e último círculo.
 
A ideia de homenagear o poeta era um desejo antigo da Bell’Anima Produções que se concretizou durante a pandemia.

“A intenção sempre foi usar Dante e sua obra como ponto de partida para recuperar ideais humanistas, valorizando a arte e a tolerância.

Queremos tocar as pessoas, estimular a empatia pela arte, por uma sala de concerto, pela cultura, não só a brasileira”, explica Vagner.

Para compor a obra, o artista musicou os versos originais em italiano: “O texto de Dante é perfeito, a música já está ali, na sonoridade das palavras”, completa.
 
Os textos originais utilizados no espetáculo foram selecionados por José Clemente Pozenato a partir da obra original de Dante Alighieri. 

Durante as apresentações, tanto no formato online como presencial, o público poderá acompanhar as legendas em português com a tradução inédita feita pelo autor gaúcho.

A tradução de José Clemente Pozenato


 Encomendada por Claudio Carrara, diretor-geral da Bell’Anima, a edição comemorativa de A Divina Comédia: Inferno, com tradução inédita de José Clemente Pozenato, cumpre o desafio de adotar uma linguagem que aproxima o público brasileiro da indispensável grande obra.

Com vocabulário direto e acessível, Pozenato criou um texto para ser compreendido e apreciado na atualidade. “Toda tradução tem um pouco de “traição”: tradutore traditore.

As traduções existentes buscam um tom rebuscado, que nunca foi a intenção de Dante. Nele a linguagem é direta e acessível.

É o que se buscou nesta nova tradução: um texto para os dias de hoje, para ser lido e sentido, não apenas interrogado”, afirma Pozenato.
 
A publicação bilíngue (italiano e português), com 236 páginas, está sendo lançada pela editora da Fundação Antonio Meneghetti, sediada no Centro Internacional de Arte e Cultura Humanista Recanto Maestro, no Rio Grande do Sul (entre as cidades de Restinga Seca e São João do Polêsine).

A editora, que existe desde 2010, tem entre seus focos de atuação a publicação de obras voltadas ao fomento da cultura humanista. Neste sentido, promove essa publicação em parceria com as entidades curadoras do projeto, a Bell’Anima Produções Artísticas e a Associação OntoArte.

Capa do livro A Divina Comédia: Inferno, com tradução inédita de José Clemente Pozenato
Crédito da foto: Editora Fundação Antonio Meneghetti

A importância da obra de Dante Alighieri

Eleita uma das maiores obras da literatura ocidental, A Divina Comédia é a obra-prima de Dante Alighieri, considerado o primeiro e maior poeta da língua italiana. O poema de viés épico e teológico escrito no século XIV é dividido em três partes: Inferno, Purgatório e Paraíso.

Sua importância vai muito além do poema em si. Em uma época em que apenas o latim tinha valor, a obra, escrita em italiano vulgar baseado no dialeto toscano, tornou-se a base da língua italiana moderna.

Além disso, foi responsável por influenciar escritores e artistas em diversas regiões do globo, tendo impactado não só a literatura mundial, mas também outras áreas da cultura, como a música, o cinema e até a arquitetura.

No Brasil, a obra também tem deixado sua marca, já que o país possui a segunda maior comunidade italiana no mundo, com 30 milhões de descendentes, que representam 15% da sua população total (segundo dados da Embaixada Italiana no Brasil).

Nos próximos anos, a Bell’Anima Produções planeja continuar honrando Dante. Além da composição e da tradução inédita dedicadas ao primeiro volume que compõe a obra, Vagner Cunha e José Clemente Pozenato ainda projetam criar obras sobre as outras duas partes do poema, lançando novas peças musicais e traduções dedicadas ao Purgatório e ao Paraíso.

Ações de prevenção e combate ao coronavírus

Para incentivar a vacinação contra a Covid-19, o espetáculo oferece 10% de desconto nos ingressos presenciais.

E para garantir a segurança do público e dos artistas durante as apresentações, toda a equipe envolvida no projeto será testada, gratuitamente pela Panvel, um dia antes das sessões.

A rede de farmácias também oferecerá testes com desconto para os espectadores que apresentarem seus ingressos em qualquer loja da marca, um dia antes da sua sessão.

Nos três dias das récitas, a Panvel ainda estará presente no teatro distribuindo kits para prevenção e combate ao coronavírus.

Seguindo rígidos protocolos sanitários, o Theatro São Pedro contará com presença de público limitado a 30% da sua capacidade, tanto na sessão de autógrafos como nas apresentações do espetáculo.

Para a segurança de todos, os assentos serão previamente demarcados e contarão com capas de proteção e distanciamento entre eles.

Além disso, é solicitado que o público chegue ao local com antecedência, para evitar aglomerações. Logo na entrada, será feita medição de temperatura, solicitado o uso de álcool gel e da máscara, que é obrigatória.

O espetáculo A Paixão de Dante é apresentado por Ministério do Turismo e Companhia Vontobel de Investimentos, tem realização da Associação OntoArte, produção da Bell’Anima, patrocínio de Lojas Colombo,

Panvel, Florense, Dufrio, Randon e Racon Consórcios, além do apoio do Consolato Generale d’Italia in Porto Alegre, Istituto Italiano di Cultura – San Paolo, entidades oficiais da Embaixada Italiana no Brasil, Fundação Antonio Meneghetti, Salton, RAR, Suvalan, Gráfica Odisseia, Studio Bah, Clube do Comércio e CIC BG.

SERVIÇO

Espetáculo A Paixão de Dante
Composição de Vagner Cunha para coro, solistas e orquestra
Estreia mundial dia 14 de setembro, terça-feira, às 20h, no Theatro São Pedro e em transmissão ao vivo no site www.apaixaodedante.com
Dias 17 e 18 de setembro, sexta e sábado, às 20h, no Theatro São Pedro (Praça Marechal Deodoro, Centro Histórico, Porto Alegre/RS)

Ingressos

Transmissão online (somente no dia 14 de setembro): R$ 33,00
À venda em https://www.sympla.com.br/a-paixao-de-dante—transmissao-ao-vivo__1312904

Presencial (nos dias 14, 17 e 18 de setembro)
Galerias: R$ 40,00 inteiro | R$ 20,00 meia-entrada
Camarote lateral: R$ 60,00 inteiro | R$ 30,00 meia-entrada
Camarote central: R$ 90,00 inteiro | R$ 45,00 meia-entrada
Plateia: R$ 160,00 inteiro | R$ 80,00 meia-entrada
À venda em https://bileto.sympla.com.br/event/68527/d/105410

Descontos

10% de desconto para quem apresentar a carteira de vacinação contra a Covid-19

Duração: aproximadamente 150 minutos
Classificação etária: 12 anos

Ficha técnica

A Paixão de Dante
Música de Vagner Cunha
Seleção de textos da obra de Dante Alighieri feita por José Clemente Pozenato
1ª flauta e piccolo: Artur Elias Carneiro
2ª flauta e piccolo: Leonardo Winter
Oboé: Viktoria Tatour
Fagote: Adolfo Almeida Jr.
Clarinete: Samuel Oliveira
Trompa: Nadabe Tomás
Trompete: Tiago Linck
Trombone: José Milton Vieira
Tuba: Whilton Matos
Piano: André Carrara
Percussão: Guenther Andreas
Percussão Orquestra Jovem Recanto Maestro: Alisson Carpes
Timpani: Diego Silveira
Violinos: Omar Aguirre, Danilo Campos Vieira, Leonardo Bock, Márcio Cecconello, Carlos Sell e Geovane Marquetti
Violinos da Orquestra Jovem Recanto Maestro: Bernardo Augusto Paulus e Lucas Feldmann
Violas: Tiago Neske, André Meneghello e Álvaro Aguirre
Violoncelos: Philip Mayer e Douglas Dantas
Violoncelos da Orquestra Jovem Recanto Maestro: Esther Radiske e Kamily Sophia
Contrabaixos: Luciano Dal Molin e Guilherme Glienke
Solistas: tenor Flávio Leite, barítono Carlos Rodriguez e soprano Paola Bess

Madrigal Presto

Cantores:

Sheila Vigarani, Maria Elisa Seger, Carla Saueressig, Lisiane Cristina Pereira, Janete Oliveira Vargas, Clarice Pereira, Júlia Simon, Úrsula Pletsch, Margareth Lovisi, Lurdes Rohr, Cristin Elise Schwambach, Violeta Müller, Tânia Silva, Carla Steinke Becker, Alessandra Prates, Cássia Vito, Amanda Garcias, Alcione Schmedecker, Tadeu Bitencourt, Wagner Chavez, Rafael Diesel, Adriano Müller, Antonio Henrique Nogueira, Carlos Escher, Marco Bello, Jandir Martins Almeida, Daniel Becker, Daniel Martins, Cláudio Felipe D’Alalba e Marcelo Freitas

Cantores convidados do Madrigal Presto

Elisa Lopes, Carla Knijnik, Carine Fick, Ana Cláudia Specht, Daniela Barzotti, Clarice Pinto Ben, José Marcos Neutzling, Jaime Léo Ricachenevsky, Volmir Jung, Pedro Spohr, Bruno Mezzomo e Marcelo Dias

Regência: Antônio Borges-Cunha
Direção geral: Claudio Carrara
Direção musical: Vagner Cunha
Direção de produção: Isadora Aquini
Coordenação de projeto: Clarissa Miranda
Assistente de produção: Renata Braga
Desenho de luz: Claudia de Bem
Operador de luz: Andre Hanauer
Montador: Alex Sandro Prego
Engenheiro de som: Leo Bracht
Assistente de som: Leo Reis
Direção de fotografia: Bruno Polidoro
Estilistas: Lis Barreto e Mauricio Placeres Group
Transmissão ao vivo: HD Produtora e Netshow.me
Produção: Bell’Anima
Realização: Ministério do Turismo / Governo Federal e Associação OntoArte

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Carla Saueressig da Silva

Carla Saueressig da Silva nasceu em Novo Hamburgo, em 1979. É coralista desde a infância e sempre esteve envolvida em atividades musicais. 

Começou a estudar música na pré-adolescência, fazendo aulas de flauta doce. No mesmo período, foi aluna de teclado nos Canarinhos de Novo Hamburgo, onde fez também dois cursos intensivos de férias de técnica vocal, o que lhe possibilitou prestar assessoria de preparação vocal em um dos coros do seu pai e em grupos vocais da IECLB. Posteriormente, foi aluna de teclado e piano na Escola de Música Sol e Cia, em Novo Hamburgo. Tornou-se professora particular de teclado aos catorze anos. Cantou em vários corais da região. Ao longo de sua trajetória como coralista, teve diferentes preparadores vocais e participou de oficinas de técnica vocal. 

Executou a música em casamentos e outros eventos, sozinha e com parceiros musicais. Tem experiência em assessoria particular de canto. Atuou como musicista e coordenadora de grupos de canto em paróquias da IECLB durante muitos anos. 

É formada Bacharela em Teologia pela Faculdades EST (2007), em São Leopoldo, e atualmente está cursando Licenciatura em Música pelo Centro Universitário Claretiano.

Desde 2016, integra o coral Madrigal Presto, que tem João Paulo Sefrin como regente e Lucia Passos como preparadora vocal.

Sara Fleck Ramos

Sara Fleck Ramos, 21 anos, é natural de Novo Hamburgo e iniciou seus estudos de piano aos 12. Graduanda do Bacharelado em Piano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na classe do professor Dr. André Loss e integrante da Orquestra do Instituto de Artes da UFRGS. Durante três anos, estudou piano no Curso de Extensão em Música da UFRGS. Foi aluna do Instituto Sonarte Canela, onde estudou Música de Câmara e Prática de Orquestra, também fazendo o trabalho de monitoria do curso de piano. Atua como professora de piano na Presto- Produções e Promoções Artísticas e faz apresentações como musicista convidada em orquestras e grupos de câmara.

Daniel Castilhos

Formado no Curso de Graduação em Música: Licenciatura – Universidade Estadual do Rio Grande do Sul – UERGS.  Pós-graduando em Música pela UERGS. Professor de música no Clube do Professor Gaúcho e no Centro Cultural 25 de Julho, ambos em Porto Alegre/RS.

Professor de Música da Rede Municipal de Ensino de Campo Bom/RS. Tem participado como solista convidado em Orquestras como Orquestra de Câmara Fundarte, Orquestra de Câmara ULBRA, Orquestra Sphaera Mundi e Orquestra Sinfônica Villa-Lobos/SP.

Desenvolve trabalhos de música de câmara, com diversas formações instrumentais e integra o Quinteto Persch desde o início do grupo

Luyra Dutra

Luyra Dutra natural de Juiz de fora/MG é bacharel em violoncelo pela Universidade Federal de Minas Gerais.Durante a graduação participou como bolsista de diversos projetos de extensão voltados para o ensino além de ter sido estagiária do Centro de Musicalização Integrada da UFMG, como professora de violoncelo e musicalização infantil. Atualmente é professora na Presto Produções em São Leopoldo, Nova Estação Escola de artistas em Porto Alegre e na Orquestra Jovem de Gramado. Atua como violoncelista na Camerata Presto, na Orquestra Sinfônica de Gramado e participa de outros grupos pelo Rio Grande do Sul como convidada.

Franceli zimmer

Franceli Zimmer é Fonoaudióloga, Especialista em Voz, Professora de Técnica Vocal, Cantora, Regente Coral e Pós graduanda em Música com ênfase em Educação Musical. Estudou canto Lírico e Popular com renomados professores de quem recebeu aporte técnico para atuar profissionalmente.

Realizou masterclass de canto com Carla Maffioletti, Eiko Senda, Monica Wagabi, Cintia De Los Santos, Ricardo Barp, entre outros. Realizou cursos de regência coral com Mara Campos, Márcio Buzatto, Eduardo Fernandes, Linus Lerner, Pablo Trindad  Fez cursos e workshops na área do teatro com Zica Stockmanns, Camilo de Lélis, Raulino Prezzi, Raul Voges. Atuou como Preparadora Vocal em várias montagens teatrais como do Grupo Miseri Coloni, de Caxias do Sul -RS e Cia Acto de Garibaldi- RS.

Atualmente é Regente e presta Assessoria Fonoaudiológica ao Coro da Aabb de Garibaldi-RS, ao Coro Infantil, Juvenil e Adulto de Veranópolis-RS. Presta Assessoria Fonoaudiológica e faz a Preparação Vocal  do Coro Misto Piá, do Coro Masculino Stadtplatz e do Vocal Sem Batuta.

Atualmente faz a preparação vocal, atende clinicamente no seu consultório e acompanha a carreira de vários cantores, atores, e outros profissionais da voz falada e cantada.

Aprimora seu conhecimento acerca do Canto (técnica vocal) e Voz (saúde vocal) e Regência coral participando de congressos, seminários e oficinas sobre o assunto, e  estudando Canto há anos com a renomada professora Lúcia Passos em São Leopoldo- RS.

Deborah Finocchiaro

Deborah Finocchiaro estreou no teatro em 1985. Bacharel em Interpretação Teatral na Faculdade de Artes Cênicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1992), já participou de centenas de trabalhos como atriz no teatro, cinema e televisão. É também diretora, locutora, produtora, apresentadora, roteirista e ministrante. Ao longo de sua carreira, recebeu 33 prêmios, entre eles 9 de Melhor Espetáculo, 18 de Melhor Atriz, 1 de Melhor Direção, 1 de Melhor Texto Adaptado, 1 de Melhor Roteiro e 3 como Melhor Artista de Teatro. 

 

Em 1993 criou a Companhia de Solos & Bem Acompanhados, que tem em seu repertório, entre outros, os espetáculos “Pois é Vizinha…”, direção Deborah Finocchiaro (1993), “Sobre Anjos & Grilos – O Universo de Mario Quintana”, direção Deborah Finocchiaro e Jessé Oliveira (2006 – além do espetáculo contém CD, lançado em 2015 e DVD, lançado em 2017), “GPS GAZA”, orientação Camila Bauer (2014); “Caio do Céu”, a partir da obra de Caio Fernando Abreu, direção Luís Artur Nunes (2017) e “Diário Secreto de Uma Secretária Bilingue”, direção de Vinícius Piedade e Deborah Finocchiaro (2019). Os projetos e “Histórias de Um Canto – Memórias de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul” (que consiste em um espetáculo solo, um recital, um show musical e um registro da obra em livro/CD – 2008), “Palavra de Bolso – Onde a Literatura ganha Voz” (2016), “Sarau Voador – Literatura e Improvisos Transcriados”(2018). As obras literomusicais: “A Espessura da Vida” (2018), “Leitura às Cegas” (2018); “Benção Poetinha”, a partir da obra de Vinicius de Morais (2018) e “Palavra Balada (2018). O espetáculo audiovisual “Invisíveis – Histórias Para Acordar”, direção Deborah Finocchiaro (2020) e a websérie “Confessionário Relatos de Casa”, direção Deborah Finocchiaro e Luiz Alberto Cassol (2020).  


Em 2014 foi a artista homenageada do 21º Festival Internacional de Teatro Porto Alegre Em Cena, ganhando a biografia “A Arte Transformadora”, escrita pelo jornalista Luiz Gonzaga Lopes, que integra o 5º volume da coleção Gaúchos Em Cena. Em 2020 foi tema do documentário “Deborah! O Ato da Casa”, longa-metragem produzido durante a quarentena, direção Luiz Alberto Cassol (2020). De 2009 a 2019 assinou a coluna de teatro na Rádio Band News FM Porto Alegre – 99,3.

gisele Cruz

Gisele Cruz é mestre em Ensino das Práticas Musicais pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e bacharel em música pela UNESP, tendo trabalhado por mais de 30 anos nos Centros de Música dos SESC SP. Ministra cursos de formação e capacitação de regentes e professores por todo o país. Atualmente é regente do VocalDante, grupos infantil e juvenil do Colégio Dante Alighieri (SP). É autora dos livros “Canto, canção, cantoria, como montar um coral infantil” publicado pelo SESC SP e, “Canto Coral Infanto-Juvenil” – versões para o educador e para o aluno – por solicitação e realização da AAPG – Associação de Amigos do Projeto Guri.

É autora colaboradora nos e-books “Cadernos do Painel – A preparação do regente”, org. Eduardo Lakschevitz (2016) e “Canto coral Infanto juvenil – ações e reflexões” org. Débora Andrade e Ana Gaborim (2020).

Site www.cantoecantoria.com.br

Cristiane Ferronato

É arte-educadora e regente Cristiane Ferronato utiliza a música como possibilidade para transcriação, valendo-se especialmente de práticas coletivas de percussão e canto coral para instigar potenciais de existência. Aprendeu com o sincretismo cultural brasileiro a valorizar e nutrir hibridismos artísticos durante mais de 20 anos de profissão. É Graduada em Pedagogia pela UCS (2003), Pós-Graduada em Capacitação Docente em Música Brasileira pela Anhembi Morumbi, de São Paulo (2006), e Mestre em História pela UCS (2020). Especializou-se como Educadora Brincante pelo “Instituto Brincante” (2007), de São Paulo, e também na pedagogia musical Orff-Schulwerk pelo “The San Francisco Orff Course” (2015), nos Estados Unidos. 

Na regência coral, inspirou-se conceitual e ideologicamente em profissionais como Mara Campos, Ana Yara Campos, Renato Filippini, Lucia Passos, Agnes Schmeling e Pablo Trindade Roballo, entre outros. Profissionais ligados à Educação Musical, como Fernando Barba, Marlui Miranda, Lydia Hortélio, Rosane Almeida, Sofia Lopez Ibor, Doug Goodkin, James Harding e Christa Coogan também nutriram suas aspirações artísticas. Ari Colares foi um de seus principais instigadores de estudos sobre percussão popular brasileira.

 

É diretora artística e regente dos espetáculos Moinho Nômade (2019-) e Contrapontos (2017-), com o Coro Juvenil do Moinho/UCS, e concebeu também os espetáculos Entre Elas (2011-2013), com as Meninas Cantoras de Nova Petrópolis e Cantos do Nosso Chão e Outros Cantos (2011-2012), com o Coro Infanto-Juvenil de Veranópolis e grupo Zingado.

Atualmente é professora no Curso de Licenciatura em Música da Universidade de Caxias do Sul e regente e diretora artística do Coro Juvenil do Moinho/UCS.

 

 

Informações sobre o produto de pesquisa do meu mestrado, que incluem um vídeo-documentário (Moinhos Artistadores de Histórias) e uma dissertação (Jovens que cantam em bando: uma prática interdisciplinar e contemporânea de canto coral em Caxias do Sul) podem ser conferidas no site: http://artistamentosembando.wixsite.com/cristianeferronato/mestrado

(vou falar desses produtos em meu vídeo/palestra)

E mais informações podem ser conferidas nas redes sociais do Coro Juvenil do Moinho/UCS, grupo atual com quem trabalho:

https://www.facebook.com/CoroJuvenildoMoinho/

https://www.instagram.com/corojuvenildomoinhoucs/

https://www.youtube.com/channel/UCwtivWHYc28R8UY5mJZkKTQ

regência Coral Adulto

  1. Pensando sobre Regência

O que é REGÊNCIA?

Pequeno histórico sobre a regência;

Afinal de contas, o que é REGER?

O que um regente deve saber para reger um coro?

Regência e técnica vocal – qual a relação entre elas?

O regente e o preparador vocal;

 

  1. Pensando sobre a Técnica

A postura do regente;

Postura inicial;

Preparação – levari – respiração;

Marcação de compassos de 2, 3 4 e 6 tempos;

Inícios e finalizações nos vários tempos de cada compasso;

Entradas e cortes das vozes no decorrer da música;

Mão direita e mão esquerda – quais suas funções?

 

  1. Pensando sobre a Prática

O regente deve ou pode cantar enquanto rege?

Como ler uma peça com o coro?

Como ensaiar uma peça?

 

Como ensaiar uma parte mais complexa de uma peça?

Como dar o tom de uma música para o coro?

Como escolher o repertório?

 

  1. Prática

Praticar, aos olhos da técnica de regência, trechos e/ou pequenas peças e

experimentar muitas sensações.

Carlos fecher

Carlos Völker-Fecher iniciou seus estudos de Música com Gilberto Bittencourt. Com ele teve seus primeiros passos também no estudo da Regência.

Formou-se em Regência pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, na classe de Ernani Aguiar, concluindo seu bacharelado com a ópera Der Freischütz.

Integrou a Equipe Curt Lange com Ernani Aguiar, Aluízio Viegas, Alex Milagres, Geraldo Barbosa e Francisco D’El Rey Duarte.

Foi regente do Coro Contraponto de 1990 até 2010. Com este coro conquistou as medalhas de bronze – coro masculino – e ouro – coro misto no Harmonie Festival 2005, ocorrido em Lindenholzhausen-Limburg, na Alemanha.

Atuou também como maestro de coro junto a diversos nomes da música popular.

Foi cantor lírico do Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Esteve à frente de diversas orquestras brasileiras, das quais destacamos a Orquestra Sinfônica da UFRJ, Orquestra de Câmara da UNIRIO, Rio Strings Orchestra, Orquestra Sinfônica Nacional.

Mestre em Música, com habilitação em Musicologia, defendeu a dissertação “Suíte Sinfônica n.1 ‘Paulista’, de Guerra-Peixe: um estudo da orquestração como retrato do folclore”.

Doutor em Música, na subárea Práticas Interpretativas/Regência Coral pela UFRJ, onde defendeu a tese “A Missa Afro-Brasileira de Carlos Alberto Pinto Fonseca perante as prescrições litúrgicas da tradição católica”.

É professor de Regência na Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS e maestro e coordenador da Orquestra do Instituto de Artes da UFRGS.



João Antônio Borba

Em breve…

Vinicius Reis

Em breve

Luciano Reis

Iniciou seus estudos musicais em 1997  no Projeto Sinos Acorda da UNISINOS sob a orientação do maestro José Pedro Boéssio, desenvolvendo prática em orquestra e em grupos de câmara. Estudou viola com o Professor Delmar Breunig.  Atua em diversas formações camerísticas e também como professor de viola e violino em escolas e  projetos sociais na região.

Filipe Muller

Graduou-se na UFRGS no curso  Bacharelado em Contrabaixo e desde 2004 atua na Orquestra de Câmara Theatro São Pedro . De 2010 a 2017 atuou na Orquestra Filarmônica da PUC.

Desde 2015 atua na Orquestra Sinfônica de Gramado. Também trabalhou nas seguintes orquestras: Orquestra Sinfônica de Santa Catarina (2002 e 2003), Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Sinfônica da UCS, Orquestra de Câmara da ULBRA, Orquestra Sacra da ULBRA, Orquestra Sinfônica da UNISINOS, Orquestra de Câmara da UNISC, Orquestra de Câmara de Feliz, Orquestra do Projeto Vésperas, Orquestra de Câmara SESI- Fundarte, Orquestra de Sopros do Centro Cultural Eintracht. Em 2020 passa a integrar a Camerata PRESTO.

Eduardo Lautert

Em breve

Castro Alves, poeta de nosso tempo?

Por que dar voz e palco a um poeta do século dezenove? Em que medida podem seus versos provocar os corações e mentes de uma outra época, submissa à magia das novas tecnologias e blindada pela linguagem da urgência e dos distanciamentos?

 

A resposta é menos complicada do que parece: Castro Alves é, mais do que nunca, um poeta contemporâneo. Sim, ele fala também a nosso tempo, através da indignação de seus versos. Porque, hoje, o mundo pode ser injusto e cruel, tantas vezes interessado na exclusão social, na exploração de outro tipo de senzala, na privação do mais sagrado dos direitos: o direito à Liberdade. Representam seus versos, assim, a voz dos injustiçados, dos perseguidos, dos insubmissos.

 

E, nos poemas que exaltam as guerras da Independência e do Paraguai novamente cresce a denúncia contra a indiferença – estigma também de nosso tempo. (“Quem dá aos pobres, empresta a Deus”)

 

Poeta sem rival da alma brasileira, traduziu com rara felicidade, a graça de um amor cheio de som e risos (“O laço de fita”) e a sensibilidade acolhedora da música. (“O fantasma e a canção”).

 

Por fim, e não menos importante, quantas vezes já se ouviu, nos bancos escolares e no saguão das bibliotecas, o hino apaixonado ao livro e às letras, marco civilizatório sem rival, traduzido em “O livro e a América”?

 

É preciso dizer mais? Ouçamos Castro Alves e nos rendamos a seus versos que transcendem o tempo e o espaço!

 

Elvira Coelho Hoffmann