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Obra-prima de Beethoven, que exalta a  fraternidade e a alegria, será apresentada no mês da Imigração para “abraçar” a cidade. Iniciativa vem sendo organizada desde dezembro de 2023 pela Presto Produções e Apresentações Artísticas, com o apoio da Lei Rouanet. 

No próximo dia 13 de julho de 2024, São Leopoldo receberá um espetáculo único, do tamanho do aconchego que sua população merece após a tragédia climática que atingiu a cidade em maio deste ano.

Naquela data, acontecerá a apresentação da 9ª Sinfonía de Beethoven, escolhida por também comemorar o bicentenário da sua criação e por ser um chamamento à fraternidade e à alegria. “Estas duas características fazem parte da personalidade dos imigrantes alemães que aqui chegaram, em 25 de julho de 1824.

E neste momento, tornam-se mais necessárias do que nunca”, ressalta Lucia Passos, diretora e coordenadora artística da Presto Produções e Promoções Artísticas, idealizadora do projeto.

O evento também marca a primeira apresentação internacional da Canção ao Imigrante.

Escrita pelo compositor e artista plástico José Carlos Martins e música de Vagner Bonella Cunha, a obra inédita foi  encomendada especialmente pela Secretaria Municipal de Cultura de São Leopoldo para homenagear o Bicentenário da Imigração Alemã.

O maestro João Paulo Sefrin, responsável pela produção musical da Presto,  assinala que a realização de uma grande e única apresentação da 9ª Sinfonia de Beethoven será um marco neste novo começo.

Ele contextualiza que a obra de Beethoven ainda hoje marca grandes momentos da atualidade, justamente por simbolizar a vitória da alegria, da vida, sobre a dor e a tristeza.

Um grande espetáculo: cerca de 200 vozes e a soprano Carla Maffioletti

A apresentação acontecerá no Santuário Sagrado Coração de Jesus (Santuário Padre Reus) e será um dos grandes espetáculos do Vale do Sinos para 2024.

Estão previstas cerca de 200 vozes para integrar o coral que entoará o poema Ode à Alegria, escrito por Friedrich Schiller em 1785 e inserido por Beethoven no quarto movimento da Sinfonia – escrita em 1824.

Para a interpretação coral estão previstas a participação do Madrigal PRESTO, Coral da PUC/RS e Coral da UFRGS. Também serão convidados cantores de coros da região que já apresentaram a obra. 

Solistas – Para a execução da obra, foram convidados os solistas gaúchos: Carla Maffioletti, soprano; Carol Braga, contralto; Maicon Cassânego, tenor e Daniel Germano, baixo. 

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Atração internacional

Carla Maffioletti, soprano porto-alegrense de projeção internacional, será uma das principais atrações do dia 13 de julho, integrando o grupo de quatro solistas da apresentação.

Solista na orquestra do violinista holandês André Rieu, Carla é reconhecida pelo alcance de seus agudos e pela presença cênica.

Radicada na Europa há mais de 25 anos, ela estará em turnê no Brasil e aceitou o convite da Presto para uma participação especial. Carla, impactada pela tragédia no Rio Grande do Sul, vem atuando nas redes sociais em favor da reconstrução do Estado. 

Orquestra Sinfônica PRESTO

A apresentação da 9ª Sinfonia de Beethoven em São Leopoldo  também irá contar com a formação de uma grande Orquestra, com cerca de 60 músicos, cuja regência é do maestro João Paulo Sefrin. 

Os recursos financeiros para a realização do espetáculo são provenientes de patrocínios obtidos por meio da Lei Rouanet, Lei de Incentivo à Cultura Federal.

Patrocinam o evento as empresas Superfestas, Frontec, Regnal Rexnord, Gedore e Unique. O copatrocínio é da Sicredi Pioneira, Unimed e da Vila Rica Imóveis.

O evento também tem o apoio da Prefeitura Municipal de São Leopoldo (Secretaria da Cultura de São Leopoldo e Escola Pública de Gestão de São Leopoldo), Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turístico e Tecnológico – SEDETTEC, Associação dos Empresários e Profissionais Liberais do Bairro Feitoria, Centro Medianeira de Educação e Cidadania, Comunidade Evangélica de Confissão Luterana,  Santuário Sagrado Coração de Jesus, Sociedade Ginástica São Leopoldo e Colégio São Luiz.

Solidariedade

A entrada é gratuita e pede-se a doação de um litro de leite ou de um quilo de alimento,  que serão doados ao Centro Educacional Medianeira.

Quem desejar também pode doar materiais escolares de qualquer natureza. 

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Sobre a 9ª Sinfonia de Beethoven 

A Nona Sinfonia de Beethoven, a última escrita pelo músico alemão e uma das mais famosas até os dias de hoje, celebrou 200 anos no dia 06 de maio deste ano.

A Sinfonia nº 9 foi o ápice da carreira de Beethoven e tornou-se um marco da música clássica ocidental.

Sua primeira apresentação aconteceu em Viena, na Áustria, e foi muito inovadora, pois teve um poema – Ode à Alegria, de Friedrich Schiller, como inspiração e cantado por um coral de vozes, algo inédito em uma sinfonia.  

Considerado um apelo pela “irmandade global”, o quarto movimento foi incorporado em eventos cerimoniais de organizações internacionais como a UNESCO e os Jogos Olímpicos, por exemplo.

O poema Ode à Alegria

Entre 1785, quando Schiller escreveu o poema, e 1824, quando Beethoven compôs a 9ª Sinfonia, ocorreram a Revolução Francesa, as Guerras Napoleônicas e as repressões reacionárias após o Congresso de Viena.

Este poema celebra a alegria e a fraternidade entre os seres humanos. Promove a união entre todos, independente de suas diferenças, sob a liderança de um Pai amoroso que rege o universo. Conclama a humanidade a buscar esse Criador divino que está acima do céu estrelado.

Ode à Alegria, por Friedrich Schiller

Ó, amigos, mudemos de tom!

Entoemos algo mais prazeroso e mais alegre!

Alegria, formosa centelha divina,

Filha de Elysium,

Ébrios de fogo, entramos em teu santuário celeste!

Tua magia volta a unir o que o costume rigorosamente dividiu.

Todos os homens se irmanam, ali onde repousam tuas doces asas.

Quem já conseguiu o maior tesouro de ser o amigo de

um amigo, quem já conquistou uma mulher amada,

rejubile-se conosco!

Sim, mesmo aquele que conquistou apenas uma alma,

uma única em todo o mundo.

Mas aquele que não conseguiu isso, que fique chorando fora desta irmandade!

Todos os seres bebem da mesma água no seio da Natureza.

Todos os bons, todos os maus, seguem seus caminhos de rosas.

A alegria no deu beijos, vinho e um amigo leal até a morte.

Deu força para a vida aos mais humildes –

e ao querubim, a contemplação diante de Deus!

Voem alegres como teus sóis.

Através do esplêndido espaço celeste expressem,

Irmãos, teus caminhos,

alegres como heróis para a vitória.

Abracem-se, milhões de irmãos!

Que este beijo envolva o mundo inteiro!

Irmãos! Sobre o firmamento estrelado habita um Pai amoroso!

Fraquejais, milhões de criaturas?

Não pressentíeis, mundo, o seu Criador?

Busquem-no além do firmamento celeste, acima das estrelas, onde Ele mora!

Sobre a PRESTO

A Presto Produções e Promoções Artísticas é uma empresa especializada em organização, produção e promoção de espetáculos artísticos e eventos culturais.

Sediada em São Leopoldo, foi idealizada em 2006 pela cantora e professora mineira radicada no Rio Grande do Sul, Lúcia Passos, e dirigida pelo também músico Ailton Abreu. A  Presto tem na sua grade uma série de projetos culturais: Camerata PRESTO, Madrigal Presto e MusiCâmara.

A PRESTO também conta com diversos grupos, que se apresentam em diferentes eventos e atividades artísticas e culturais: Camerata PRESTO, Madrigal PRESTO, Quarteto de Cordas PRESTO e Grupo Arte Gaúcha. 

A Presto oferece ainda oficinas, aulas de música, recitais, seminários, shows e concertos. Disponibiliza assessoria, consultoria e treinamento na área artística e cultural.

Também atua para a iniciativa privada, oferecendo música e arte, através da PRESTO PREMIUM, com seus grupos artísticos e outras formações personalizadas para eventos públicos ou privados. 

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Carla Saueressig da Silva

Carla Saueressig da Silva nasceu em Novo Hamburgo, em 1979. É coralista desde a infância e sempre esteve envolvida em atividades musicais. 

Começou a estudar música na pré-adolescência, fazendo aulas de flauta doce. No mesmo período, foi aluna de teclado nos Canarinhos de Novo Hamburgo, onde fez também dois cursos intensivos de férias de técnica vocal, o que lhe possibilitou prestar assessoria de preparação vocal em um dos coros do seu pai e em grupos vocais da IECLB. Posteriormente, foi aluna de teclado e piano na Escola de Música Sol e Cia, em Novo Hamburgo. Tornou-se professora particular de teclado aos catorze anos. Cantou em vários corais da região. Ao longo de sua trajetória como coralista, teve diferentes preparadores vocais e participou de oficinas de técnica vocal. 

Executou a música em casamentos e outros eventos, sozinha e com parceiros musicais. Tem experiência em assessoria particular de canto. Atuou como musicista e coordenadora de grupos de canto em paróquias da IECLB durante muitos anos. 

É formada Bacharela em Teologia pela Faculdades EST (2007), em São Leopoldo, e atualmente está cursando Licenciatura em Música pelo Centro Universitário Claretiano.

Desde 2016, integra o coral Madrigal Presto, que tem João Paulo Sefrin como regente e Lucia Passos como preparadora vocal.

Sara Fleck Ramos

Sara Fleck Ramos, 21 anos, é natural de Novo Hamburgo e iniciou seus estudos de piano aos 12. Graduanda do Bacharelado em Piano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na classe do professor Dr. André Loss e integrante da Orquestra do Instituto de Artes da UFRGS. Durante três anos, estudou piano no Curso de Extensão em Música da UFRGS. Foi aluna do Instituto Sonarte Canela, onde estudou Música de Câmara e Prática de Orquestra, também fazendo o trabalho de monitoria do curso de piano. Atua como professora de piano na Presto- Produções e Promoções Artísticas e faz apresentações como musicista convidada em orquestras e grupos de câmara.

Daniel Castilhos

Formado no Curso de Graduação em Música: Licenciatura – Universidade Estadual do Rio Grande do Sul – UERGS.  Pós-graduando em Música pela UERGS. Professor de música no Clube do Professor Gaúcho e no Centro Cultural 25 de Julho, ambos em Porto Alegre/RS.

Professor de Música da Rede Municipal de Ensino de Campo Bom/RS. Tem participado como solista convidado em Orquestras como Orquestra de Câmara Fundarte, Orquestra de Câmara ULBRA, Orquestra Sphaera Mundi e Orquestra Sinfônica Villa-Lobos/SP.

Desenvolve trabalhos de música de câmara, com diversas formações instrumentais e integra o Quinteto Persch desde o início do grupo

Luyra Dutra

Luyra Dutra natural de Juiz de fora/MG é bacharel em violoncelo pela Universidade Federal de Minas Gerais.Durante a graduação participou como bolsista de diversos projetos de extensão voltados para o ensino além de ter sido estagiária do Centro de Musicalização Integrada da UFMG, como professora de violoncelo e musicalização infantil. Atualmente é professora na Presto Produções em São Leopoldo, Nova Estação Escola de artistas em Porto Alegre e na Orquestra Jovem de Gramado. Atua como violoncelista na Camerata Presto, na Orquestra Sinfônica de Gramado e participa de outros grupos pelo Rio Grande do Sul como convidada.

Franceli zimmer

Franceli Zimmer é Fonoaudióloga, Especialista em Voz, Professora de Técnica Vocal, Cantora, Regente Coral e Pós graduanda em Música com ênfase em Educação Musical. Estudou canto Lírico e Popular com renomados professores de quem recebeu aporte técnico para atuar profissionalmente.

Realizou masterclass de canto com Carla Maffioletti, Eiko Senda, Monica Wagabi, Cintia De Los Santos, Ricardo Barp, entre outros. Realizou cursos de regência coral com Mara Campos, Márcio Buzatto, Eduardo Fernandes, Linus Lerner, Pablo Trindad  Fez cursos e workshops na área do teatro com Zica Stockmanns, Camilo de Lélis, Raulino Prezzi, Raul Voges. Atuou como Preparadora Vocal em várias montagens teatrais como do Grupo Miseri Coloni, de Caxias do Sul -RS e Cia Acto de Garibaldi- RS.

Atualmente é Regente e presta Assessoria Fonoaudiológica ao Coro da Aabb de Garibaldi-RS, ao Coro Infantil, Juvenil e Adulto de Veranópolis-RS. Presta Assessoria Fonoaudiológica e faz a Preparação Vocal  do Coro Misto Piá, do Coro Masculino Stadtplatz e do Vocal Sem Batuta.

Atualmente faz a preparação vocal, atende clinicamente no seu consultório e acompanha a carreira de vários cantores, atores, e outros profissionais da voz falada e cantada.

Aprimora seu conhecimento acerca do Canto (técnica vocal) e Voz (saúde vocal) e Regência coral participando de congressos, seminários e oficinas sobre o assunto, e  estudando Canto há anos com a renomada professora Lúcia Passos em São Leopoldo- RS.

Deborah Finocchiaro

Deborah Finocchiaro estreou no teatro em 1985. Bacharel em Interpretação Teatral na Faculdade de Artes Cênicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1992), já participou de centenas de trabalhos como atriz no teatro, cinema e televisão. É também diretora, locutora, produtora, apresentadora, roteirista e ministrante. Ao longo de sua carreira, recebeu 33 prêmios, entre eles 9 de Melhor Espetáculo, 18 de Melhor Atriz, 1 de Melhor Direção, 1 de Melhor Texto Adaptado, 1 de Melhor Roteiro e 3 como Melhor Artista de Teatro. 

 

Em 1993 criou a Companhia de Solos & Bem Acompanhados, que tem em seu repertório, entre outros, os espetáculos “Pois é Vizinha…”, direção Deborah Finocchiaro (1993), “Sobre Anjos & Grilos – O Universo de Mario Quintana”, direção Deborah Finocchiaro e Jessé Oliveira (2006 – além do espetáculo contém CD, lançado em 2015 e DVD, lançado em 2017), “GPS GAZA”, orientação Camila Bauer (2014); “Caio do Céu”, a partir da obra de Caio Fernando Abreu, direção Luís Artur Nunes (2017) e “Diário Secreto de Uma Secretária Bilingue”, direção de Vinícius Piedade e Deborah Finocchiaro (2019). Os projetos e “Histórias de Um Canto – Memórias de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul” (que consiste em um espetáculo solo, um recital, um show musical e um registro da obra em livro/CD – 2008), “Palavra de Bolso – Onde a Literatura ganha Voz” (2016), “Sarau Voador – Literatura e Improvisos Transcriados”(2018). As obras literomusicais: “A Espessura da Vida” (2018), “Leitura às Cegas” (2018); “Benção Poetinha”, a partir da obra de Vinicius de Morais (2018) e “Palavra Balada (2018). O espetáculo audiovisual “Invisíveis – Histórias Para Acordar”, direção Deborah Finocchiaro (2020) e a websérie “Confessionário Relatos de Casa”, direção Deborah Finocchiaro e Luiz Alberto Cassol (2020).  


Em 2014 foi a artista homenageada do 21º Festival Internacional de Teatro Porto Alegre Em Cena, ganhando a biografia “A Arte Transformadora”, escrita pelo jornalista Luiz Gonzaga Lopes, que integra o 5º volume da coleção Gaúchos Em Cena. Em 2020 foi tema do documentário “Deborah! O Ato da Casa”, longa-metragem produzido durante a quarentena, direção Luiz Alberto Cassol (2020). De 2009 a 2019 assinou a coluna de teatro na Rádio Band News FM Porto Alegre – 99,3.

gisele Cruz

Gisele Cruz é mestre em Ensino das Práticas Musicais pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e bacharel em música pela UNESP, tendo trabalhado por mais de 30 anos nos Centros de Música dos SESC SP. Ministra cursos de formação e capacitação de regentes e professores por todo o país. Atualmente é regente do VocalDante, grupos infantil e juvenil do Colégio Dante Alighieri (SP). É autora dos livros “Canto, canção, cantoria, como montar um coral infantil” publicado pelo SESC SP e, “Canto Coral Infanto-Juvenil” – versões para o educador e para o aluno – por solicitação e realização da AAPG – Associação de Amigos do Projeto Guri.

É autora colaboradora nos e-books “Cadernos do Painel – A preparação do regente”, org. Eduardo Lakschevitz (2016) e “Canto coral Infanto juvenil – ações e reflexões” org. Débora Andrade e Ana Gaborim (2020).

Site www.cantoecantoria.com.br

Cristiane Ferronato

É arte-educadora e regente Cristiane Ferronato utiliza a música como possibilidade para transcriação, valendo-se especialmente de práticas coletivas de percussão e canto coral para instigar potenciais de existência. Aprendeu com o sincretismo cultural brasileiro a valorizar e nutrir hibridismos artísticos durante mais de 20 anos de profissão. É Graduada em Pedagogia pela UCS (2003), Pós-Graduada em Capacitação Docente em Música Brasileira pela Anhembi Morumbi, de São Paulo (2006), e Mestre em História pela UCS (2020). Especializou-se como Educadora Brincante pelo “Instituto Brincante” (2007), de São Paulo, e também na pedagogia musical Orff-Schulwerk pelo “The San Francisco Orff Course” (2015), nos Estados Unidos. 

Na regência coral, inspirou-se conceitual e ideologicamente em profissionais como Mara Campos, Ana Yara Campos, Renato Filippini, Lucia Passos, Agnes Schmeling e Pablo Trindade Roballo, entre outros. Profissionais ligados à Educação Musical, como Fernando Barba, Marlui Miranda, Lydia Hortélio, Rosane Almeida, Sofia Lopez Ibor, Doug Goodkin, James Harding e Christa Coogan também nutriram suas aspirações artísticas. Ari Colares foi um de seus principais instigadores de estudos sobre percussão popular brasileira.

 

É diretora artística e regente dos espetáculos Moinho Nômade (2019-) e Contrapontos (2017-), com o Coro Juvenil do Moinho/UCS, e concebeu também os espetáculos Entre Elas (2011-2013), com as Meninas Cantoras de Nova Petrópolis e Cantos do Nosso Chão e Outros Cantos (2011-2012), com o Coro Infanto-Juvenil de Veranópolis e grupo Zingado.

Atualmente é professora no Curso de Licenciatura em Música da Universidade de Caxias do Sul e regente e diretora artística do Coro Juvenil do Moinho/UCS.

 

 

Informações sobre o produto de pesquisa do meu mestrado, que incluem um vídeo-documentário (Moinhos Artistadores de Histórias) e uma dissertação (Jovens que cantam em bando: uma prática interdisciplinar e contemporânea de canto coral em Caxias do Sul) podem ser conferidas no site: http://artistamentosembando.wixsite.com/cristianeferronato/mestrado

(vou falar desses produtos em meu vídeo/palestra)

E mais informações podem ser conferidas nas redes sociais do Coro Juvenil do Moinho/UCS, grupo atual com quem trabalho:

https://www.facebook.com/CoroJuvenildoMoinho/

https://www.instagram.com/corojuvenildomoinhoucs/

https://www.youtube.com/channel/UCwtivWHYc28R8UY5mJZkKTQ

regência Coral Adulto

  1. Pensando sobre Regência

O que é REGÊNCIA?

Pequeno histórico sobre a regência;

Afinal de contas, o que é REGER?

O que um regente deve saber para reger um coro?

Regência e técnica vocal – qual a relação entre elas?

O regente e o preparador vocal;

 

  1. Pensando sobre a Técnica

A postura do regente;

Postura inicial;

Preparação – levari – respiração;

Marcação de compassos de 2, 3 4 e 6 tempos;

Inícios e finalizações nos vários tempos de cada compasso;

Entradas e cortes das vozes no decorrer da música;

Mão direita e mão esquerda – quais suas funções?

 

  1. Pensando sobre a Prática

O regente deve ou pode cantar enquanto rege?

Como ler uma peça com o coro?

Como ensaiar uma peça?

 

Como ensaiar uma parte mais complexa de uma peça?

Como dar o tom de uma música para o coro?

Como escolher o repertório?

 

  1. Prática

Praticar, aos olhos da técnica de regência, trechos e/ou pequenas peças e

experimentar muitas sensações.

Carlos fecher

Carlos Völker-Fecher iniciou seus estudos de Música com Gilberto Bittencourt. Com ele teve seus primeiros passos também no estudo da Regência.

Formou-se em Regência pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, na classe de Ernani Aguiar, concluindo seu bacharelado com a ópera Der Freischütz.

Integrou a Equipe Curt Lange com Ernani Aguiar, Aluízio Viegas, Alex Milagres, Geraldo Barbosa e Francisco D’El Rey Duarte.

Foi regente do Coro Contraponto de 1990 até 2010. Com este coro conquistou as medalhas de bronze – coro masculino – e ouro – coro misto no Harmonie Festival 2005, ocorrido em Lindenholzhausen-Limburg, na Alemanha.

Atuou também como maestro de coro junto a diversos nomes da música popular.

Foi cantor lírico do Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Esteve à frente de diversas orquestras brasileiras, das quais destacamos a Orquestra Sinfônica da UFRJ, Orquestra de Câmara da UNIRIO, Rio Strings Orchestra, Orquestra Sinfônica Nacional.

Mestre em Música, com habilitação em Musicologia, defendeu a dissertação “Suíte Sinfônica n.1 ‘Paulista’, de Guerra-Peixe: um estudo da orquestração como retrato do folclore”.

Doutor em Música, na subárea Práticas Interpretativas/Regência Coral pela UFRJ, onde defendeu a tese “A Missa Afro-Brasileira de Carlos Alberto Pinto Fonseca perante as prescrições litúrgicas da tradição católica”.

É professor de Regência na Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS e maestro e coordenador da Orquestra do Instituto de Artes da UFRGS.



João Antônio Borba

Em breve…

Vinicius Reis

Em breve

Luciano Reis

Iniciou seus estudos musicais em 1997  no Projeto Sinos Acorda da UNISINOS sob a orientação do maestro José Pedro Boéssio, desenvolvendo prática em orquestra e em grupos de câmara. Estudou viola com o Professor Delmar Breunig.  Atua em diversas formações camerísticas e também como professor de viola e violino em escolas e  projetos sociais na região.

Filipe Muller

Graduou-se na UFRGS no curso  Bacharelado em Contrabaixo e desde 2004 atua na Orquestra de Câmara Theatro São Pedro . De 2010 a 2017 atuou na Orquestra Filarmônica da PUC.

Desde 2015 atua na Orquestra Sinfônica de Gramado. Também trabalhou nas seguintes orquestras: Orquestra Sinfônica de Santa Catarina (2002 e 2003), Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Sinfônica da UCS, Orquestra de Câmara da ULBRA, Orquestra Sacra da ULBRA, Orquestra Sinfônica da UNISINOS, Orquestra de Câmara da UNISC, Orquestra de Câmara de Feliz, Orquestra do Projeto Vésperas, Orquestra de Câmara SESI- Fundarte, Orquestra de Sopros do Centro Cultural Eintracht. Em 2020 passa a integrar a Camerata PRESTO.

Eduardo Lautert

Em breve

Castro Alves, poeta de nosso tempo?

Por que dar voz e palco a um poeta do século dezenove? Em que medida podem seus versos provocar os corações e mentes de uma outra época, submissa à magia das novas tecnologias e blindada pela linguagem da urgência e dos distanciamentos?

 

A resposta é menos complicada do que parece: Castro Alves é, mais do que nunca, um poeta contemporâneo. Sim, ele fala também a nosso tempo, através da indignação de seus versos. Porque, hoje, o mundo pode ser injusto e cruel, tantas vezes interessado na exclusão social, na exploração de outro tipo de senzala, na privação do mais sagrado dos direitos: o direito à Liberdade. Representam seus versos, assim, a voz dos injustiçados, dos perseguidos, dos insubmissos.

 

E, nos poemas que exaltam as guerras da Independência e do Paraguai novamente cresce a denúncia contra a indiferença – estigma também de nosso tempo. (“Quem dá aos pobres, empresta a Deus”)

 

Poeta sem rival da alma brasileira, traduziu com rara felicidade, a graça de um amor cheio de som e risos (“O laço de fita”) e a sensibilidade acolhedora da música. (“O fantasma e a canção”).

 

Por fim, e não menos importante, quantas vezes já se ouviu, nos bancos escolares e no saguão das bibliotecas, o hino apaixonado ao livro e às letras, marco civilizatório sem rival, traduzido em “O livro e a América”?

 

É preciso dizer mais? Ouçamos Castro Alves e nos rendamos a seus versos que transcendem o tempo e o espaço!

 

Elvira Coelho Hoffmann